TENOR FERNANDO PORTARI COMEMORA 30 ANOS DE THEATRO MUNICIPAL DO RJ.


No dia 14 de abril o TMRJ apresentará o recital, “Fernando Portari – 30 anos de Municipal”, acompanhado pela maestrina e pianista Priscila Bomfim. O tenor carioca Fernando Portari é unanimemente considerado um dos mais importantes cantores líricos da atualidade.
No Theatro Municipal cantou um vasto repertório, tanto coral-sinfônico como operístico, no qual se destacam La BohèmeCarmenRoméo et JulietteCosì fan tutteLa TraviataRigolettoIl Pirata e Lo Schiavo, entre tantas outras. Suas últimas apresentações no nosso Theatro foram em Cavalleria Rusticana e Colombo, no ano passado, e Côndor, na abertura da temporada de 2019.
Nas últimas temporadas vem atuando regularmente nos principais teatros de ópera da Europa, tais como o Teatro alla Scala de Milão, e nas óperas de Colônia, Helsinki, Moscou, Paris, Munique e Varsóvia. Conquistou vários prêmios, incluindo o de melhor cantor de ópera do ano da APCA e o Prêmio Carlos Gomes, ambos em São Paulo.
Com esse recital, Fernando Portari comemora os 30 anos da sua estreia no Theatro Municipal e homenageia os grandes cantores que o precederam, cantando um amplo repertório de árias e canções em diversos estilos e idiomas, que representam toda a sua trajetória de 30 anos.

Fernando Portari
Sua formação musical remonta às aulas com seu pai, Pedro Portari. Iniciou sua carreira muito jovem, aos 20 anos, apresentando-se em concertos líricos e óperas no Rio de Janeiro. Em 1989, cantava pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, coadjuvando o mítico tenor Carlo Bergonzi na ópera “Un ballo in maschera”.
Em 1991, interpretou o seu primeiro protagonista no nosso palco: Don Ottavio, em “Don Giovanni”. No mesmo ano, venceu o Concurso Lina Kubala e recebeu uma bolsa de estudos para a Musikhochschule (Escola Superior de Música) de Karlsruhe, na Alemanha, onde foi aluno do tenor brasileiro Aldo Baldin.
Seu début italiano deu-se Teatro La Fenice de Veneza, cantando o papel de Jaquino na ópera Fidelio, de Beethoven. Em 1999, retornou ao La Fenice para cantar Riccardo na ópera Maria de Rohan, de Donizetti. Em 2000, cantou La rondine no Teatro dell’Opera em Roma e o Stabat Mater de Rossini em Florença.
Participou de inúmeras montagens nos principais teatros de ópera em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Ribeirão Preto. De Carlos Gomes cantou as óperas Il Guarany, em Campinas, e Côndor, no Festival de Ópera de Manaus. Apresentou-se como Des Grieux na ópera Manon de Massenet, na Staatsoper Unter den Linden em Berlim, ao lado de Anna Netrebko e sob a regência de Daniel Baremboim. Cantou ainda La rondine no La Fenice, Anna Bolena e Gianni Schicchi no Teatro Massimo em Palermo e La traviata na Staatsoper de Hamburgo.

PROGRAMA
Gluck
Che farò senza Euridice? (de Orfeo ed Euridice)
Mozart
Dalla sua pace (de Don Giovanni)
Gluck
Dança dos espíritos abençoados (de Orfeo ed Euridice) (solo de piano)
Massenet
En fermant les yeux (de Manon)
Tchaikovsky
Aria de Lensky (de Eugene Onegin)
Schubert
An die Musik
Gershwin
The man I love (solo de piano)
Bernstein
Maria (de West Side Story)
Ginastera
Canción del árbol del olvido
Obradors
Del cabello mas sutil
Sorozabal
No puede ser (de La Tabernera del Puerto)
Puccini
Intermezzo da ópera ‘Manon Lescaut’ (solo de piano)
Puccini
Recondita armonia (de Tosca)
Tosti
Ideale
Gastaldon
Musica proibita
Chiquinha Gonzaga
Lua branca
Carlos Gomes
Quem sabe?
Cirlei de Hollanda
As sem-razões do amor
– Texto de Carlos Drummond de Andrade
Villa-Lobos
Sete vezes
Verdi
Abertura de ‘La Forza del Destino’ (solo de piano)
Verdi
La vita è inferno all infelice (de La Forza del Destino)
Bach/Gounod
Ave Maria 

Comentários

Postagens mais visitadas