VILLA-LOBOS E ALMEIDA PRADO PELA ORQUESTRA FILÂRMONICA DE MG.
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a pianista Sônia Rubinsky apresentam uma obra de Almeida Prado inédita em Belo Horizonte, o Concerto para piano nº 1, sob regência do maestro Fábio Mechetti. O programa traz ainda a exuberante Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, que será interpretada pela sopranoCarla Cottini e pelo coro masculino do Concentus Musicum de Belo Horizonte. A regência do coro é da maestrina Iara Fricke Matte. As apresentações serão nos dias 16 e 17 de maio, às 20h30, na Sala Minas Gerais.
Ainda neste mês, como parte do projeto Brasil em Concerto, feito em parceria com o Itamaraty, a Orquestra e Sônia Rubinsky gravam três obras para piano de Almeida Prado.
Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O convidado desta semana é o contrabaixista da Filarmônica de Minas Gerais, Rossini Parucci. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.
Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e contam com o Patrocínio da ArcelorMittal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
PROGRAMA
José Antonio de Almeida Prado (Santos, Brasil, 1943 – São Paulo, Brasil, 2010)
Concerto para piano nº 1 (1982/1983)
Concerto para piano nº 1 (1982/1983)
O Concerto para piano nº 1 pertence à terceira fase composicional de Almeida Prado, síntese de sua primeira fase de influência nacionalista e sua segunda fase de traços vanguardistas. Por sua divisão em oito movimentos, o Concerto poderia parecer uma colcha de retalhos, mas, ao contrário, a coesão é um de seus aspectos mais impactantes. O Concerto possui algo da rapsódia, compreendida, em sua etimologia, como “costura de cantos”.
Em sintonia com a escrita rapsódica, Almeida Prado prima pelo fluxo da invenção, observado, sobretudo, nas passagens que abrem o Concerto e tecem sua cadência. Em meio ao aparente improviso, o compositor obtém vigorosa unidade ao empregar um caráter recorrente, articulações orgânicas entre os movimentos, gestos musicais reiterados e reminiscências de temas expostos anteriormente. A coesão da obra e sua configuração da forma concerto também poderiam vir de uma estrutura mais ampla de três grandes partes que englobam os oito movimentos. O Concerto oferece-se como um microcosmo da obra do autor, evocando referências que aparecem em outras composições.
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959)
Floresta do Amazonas (1958)
Floresta do Amazonas (1958)
“A grande arte é a própria Natureza”, dizia Heitor Villa-Lobos. Além dos elementos naturais, ele soube captar toda a gama de influências folclóricas e populares de nossa cultura e aplicá-las em sua música. Na década de 1950, compôs Erosão, baseada em lenda sobre a origem do rio Amazonas; Alvorada na floresta tropical; Rudá, Deus do Amor, contando a história das Américas pré-colombianas, e a Sinfonia “Ameríndia”, um oratório sobre versos do Padre José de Anchieta. Sua última composição inspirada nessa “terra extensa, generosa e quente” foi a trilha sonora para o filme Green Mansions (A flor que não morreu) de 1958, no qual a atriz Audrey Hepburn interpreta uma menina da selva. Um ano antes de sua morte, a versão para concerto desta trilha foi rebatizada de Floresta do Amazonas.
SERVIÇO
Série Presto – dia 16 de maio, quinta-feira, às 20h30
Série Veloce – dia 17 de maio, sexta-feira, às 20h30
Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto – BH)
Ingressos: R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140).
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
Funcionamento da bilheteria:
Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12 às 20h.
Aos sábados, das 12 às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12 às 22h
Em sábados de concerto, das 12 às 21h.
Em domingos de concerto, das 9 às 13h.
São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
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