DIREÇÃO DA OSESP "ESQUECE" JOHN NESCHLING. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

                                                           John Neschling, foto internet.   

   Como escrito em uma postagem anterior a apresentação da Oitava Sinfonia de Mahler teve antes do início do concerto a chatice de sempre, Nestrovski e seus amigos pegam no microfone e exaltam tudo e todos. Com direito a distribuição de medalhas de honra ao mérito. Meia hora de desperdício de tempo.
   Cometeram uma falha proposital que no calor de escrever a crítica esqueci de mencionar. Lendo o texto de Nelson Rubens Kunze da Revista Concerto e concordando com ele, o que é uma raridade, percebo que ninguém sequer menciona o principal nome dos 20 anos da Sala São Paulo.
   John Neschling foi o responsável por tirar a OSESP do ostracismo, transformando-a em uma das maiores orquestras do Brasil e um dos idealizadores da construção da Sala São Paulo. Fui o maior crítico de sua gestão no Theatro Municipal de São Paulo, quando se trata de reerguer a OSESP só temos que elogiar seu trabalho.
   Todas as autoridades que discursaram sequer citaram seu nome. Ele deveria receber uma medalha de honra ao mérito pelos serviços prestados à orquestra e não ser esquecido propositalmente. Muitos que falaram só estão lá devido ao seu legado.
Ali Hassan Ayache
     

Comentários

  1. Foi o maior e melhor regente da OSESP nos últimos 20 anos, além de ser o melhor organizador e administrador da temporada sinfônica dessa orquestra, a qual soube muito bem reorganizá-la e reestruturar. Injusto esquecê-lo e ignorá-lo.

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  2. Ele foi mencionado no concerto dos 20 anos da Sala S Paulo. De passagem, sem a ênfase que caberia, mas foi.

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  3. Neschling quando era o todo poderoso diretor da OSESP era muito elogiado e lembrado,mas desde quando gravaram o maestro falando mal do governador tenho a impressão que a carreira dele nunca mais foi fácil em terras paulistas.Isaac Carneiro Victal.

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  4. Sem dúvida nenhuma, Neschling tem sido injustiçado na ação que tornou a OSESP uma Neschling fez da OSESP uma Orquestra respeitável e admirada, e os dirigentes ainda não querem admitir que o conjunto regrediu com a sua saida. Hoje a OSESP poderia estar num patamar bem mais elevado e não vemos como possa progredir. O problema não é a Orquestra, mas os maestros que são convidados a dirigi-la, por não estabelecerem vínculos de longa permanência! ... Os dirigentes da OSESP amaldiçoaram Neschling, e amaldiçoaram junto o "Oratório São Paulo" de um tal Felix Mendelssohn Bartholdy que havia programado, e até hoje esperamos poder assistir

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