THEATRO MUNICIPAL DO RJ: 110 ANOS E NADA PARA COMEMORAR.
Quem acompanha um pouco de futebol sabe que time que troca de técnico muitas vezes não consegue bons resultados. Essa regra vale para a cultura. O Theatro Municipal do Rio de Janeiro já teve seis presidentes desde o ano de 2015, sendo que a maioria não entende nada de gestão de teatros e muito menos de música clássica e ópera. A instabilidade nos cargos é devido a interesses políticos aliada ao corte de verbas instalaram uma crise sem precedentes no teatro carioca. E isso não é um problema momentâneo.
A gestão caótica vem de décadas e hoje cobra um preço elevado. A apresentação do pianista Alexandre Tharaud foi marcada pela iluminação que acendia e apagava toda hora . Antes o problema foi no ar condicionado. Aos poucos a estrutura do teatro começa e entrar em colapso.
Nenhuma programação relevante foi anunciada para esse ano. Em 2018 tivemos a promessa grandiosa de diversos títulos pelo então diretor Fernando Bicudo. Uma penca de montagens de ópera com apenas uma sendo encenda.
Vendo o caos administrativo o regente titular da casa Fernando Malheiro tirou o time de campo e pediu demissão. É sabido que o teatro está uma balbúrdia há anos, não devia nem ter aceitado o cargo.
Só para lembrar, no próximo dia 14 de Julho, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro comemora 110 anos de existência. Já foi o mais importante da América Latina nos tempos áureos. Coxinhas, brigadeiros e um bolo com velinhas não amenizarão uma crise de décadas. Muito menos um ensaio fotográfico para do Jornal O Globo.
Ali Hassan Ayache
Não haverá nem brigadeiro, nem coxinha, nem bolo com velinha. Apresentaremos a ópera Fausto, completa e encenada, com entrada franca.
ResponderExcluirExiste uma diferença entre nós Marcos Menescal, no meu Blog todos podem opinar. No seu grupo no Facebook fui expulso por você por postar minhas opiniões.
ExcluirNão haverá nem "coxinha", nem "brigadeiro", nem "bolo com velinhas". Faremos o Fausto de Gounod, completo e encenado, com entrada franca.
ResponderExcluirMarcos Menescal
Uma temporada de ópera não se faz com uma ópera apenas, mesmo que gratuita. O Theatro Mvnicipal do Rio precisa não só de óperas mais de uma temporada de concertos e recitais de piano....A OSB precisa tocar lá toda a semana...Um Theatro como aquele precisa seguir sua vocação e ser um marco na cultura carioca e brasileira...Precisamos de música, e de uma excelente orquestra, para se ter uam excelente orquestra é condição sine qua non que a mesma tenha uma temporada longa e consistente...Eu era ssiante da série Safira aqui em São Paulo....
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