CIA. BACHIANA BRASILEIRA HOMENAGEM A BACH.



ALTERAÇÃO DE LOCAL:
Informamos que o concerto Bach- Brasil da Cia Bachiana Brasileira, anunciado para o dia 12 de setembro, no Planetário da Gávea, às 19h, será realizado no mesmo dia, às 19h30, na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, outro equipamento da Prefeitura. O valor na Baden Powell será de 50 reais (inteira) e 25 (meia-entrada).

O Concerto da Sala Cecília Meireles, do dia 14 de setembro, às 20h, está confirmado. Porém, na Sala Cecília Meireles, houve uma alteração no preço. Ao invés de 50 reais, o valor será de 40 reais a inteira e 20 a meia-entrada. Ingressos à venda.

Cia. BACHIANA BRASILEIRA - ano XX/ Concerto Bach-Brasil, 2019
O encontro das pulsões bachiana e brasileira
Setembro, dias 12 e 14, Sala Baden Powell e Cecília Meireles no Rio de Janeiro
Num movimento de retorno às suas origens, a Cia. Bachiana Brasileira volta a apresentar um programa reunindo a música de Johann Sebastian Bach e a da 'Terra Brasilis', mostrando obras que fazem parte da sua história, como o Concertino para Violino e Orquestra de Câmara de Guerra-Peixe, cedida pessoalmente ao maestro Ricardo Rocha em cópia do manuscrito, após o compositor ter passado mais de dez anos sem permitir que ninguém a fizesse: “a razão disso eu nunca soube. Mas levei-a para a Alemanha, gravei-a ao vivo e a trouxe para ele, que ficou encantado com o resultado. Mais tarde presenteou-me com uma de suas singulares obras-primas, a “Roda de Amigos”, com todo o material de orquestra e uma carta em que escreveu:  “Tome, é sua, presente de Páscoa! Faça-a como quiser e quando quiser”. Alguns anos depois, a convite do Ministério das Relações Exteriores, a Bachiana fez uma turnê em Singapura e Hanói, para a difusão da música brasileira de concerto.  Nela, o “Roda de Amigos” encerrava em grande estilo o programa, com quatro solistas das madeiras -  revela o maestro e fundador da Cia Bachiana Brasileira, Ricardo Rocha.
Já a Suíte n. 3 de Bach, em ré maior e o seu esplendoroso Magnificat guardam entre si a mesma tonalidade e a mesma orquestração, com três trompetes, flautas, oboés, tímpanos e cordas, assim como o fato de terem integrado o primeiro CD coro-orquestral da trajetória da Bachiana, o “Tributo a Bach”, gravado no ano 2000. Tendo sido a primeira gravação dessas obras no Brasil, este volume, hoje, é um disco histórico. Somado ao primeiro CD, “Brasil a Quatro Vozes”, de 1999, a Sociedade Musical Bachiana Brasileira configurava e formatava a contribuição que sentia ser a sua missão, essa de cultivar e difundir principalmente a Música Brasileira de Concerto e a obra de J. S. Bach, que foi base e a referência para toda a música feita após o seu aparecimento.
Neste programa o ponto alto é o Magnificat BWV 243 na versão de 1730. Dentre o pequeno número de suas composições em que Bach utilizou textos latinos, esta é considerada a mais importante, após a Missa em Si Menor. O quadro é o do advento do Cristianismo na história da humanidade.
Sinopse:
Isabel, a antes esposa estéril do sacerdote Zacarias, está no sexto mês de gravidez de João Batista. Maria, já grávida de Jesus, vai à Judá visitar Isabel, sua parenta, a quem o anjo Gabriel também anunciara a Zacarias sobre a sua gravidez na velhice. Porém, tão logo Maria chegou e Isabel ouviu sua saudação, a criança estremeceu de alegria em seu ventre e ela, tomada pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." Foi neste momento que o evangelista Lucas (1, 46-55) descreveu Maria entoando o Magnificat, um cântico que guarda grandes semelhanças com o de Ana (1 Sm2, 1-10) e com outras passagens do Antigo Testamento. Seus principais temas são o do socorro aos pobres e oprimidos, o da eleição de Israel por Deus e a promessa feita a Abraão.
Ficha Técnica:
Regência e Direção Geral: maestro Ricardo Rocha
Solistas:
Ana Cecília Rebelo e Paloma Lima, sopranos;
Lino Ramos, contratenor;
Marcelo Coutinho, barítono, professor de canto da UFRJ, é ainda o solista de maior presença na história da Bachiana.
Saulo Laucas (somente no dia 14), tenor cego  e autista que começou na Cia Bachiana Brasileira. Ficou conhecido no meio musical quando ingressou na Escola de Música da UFRJ e depois lá se formou, cantando em óperas e concertos sinfônicos. Em 2016, ganhou fama ao participar do encerramento da festa da Paralimpíada do RJ, no Maracanã, cantando o Hino Nacional e, hoje, realiza destacada carreira no Brasil.
Ricardo Amado – um dos violinistas mais conceituados do país, integra as principais orquestras do Rio de Janeiro e será o solista do Concertino para Violino e Orquestra de Câmara.
Serviço:
Concerto Bach – Brasil
Local: Sala Baden Powell
Data: 12 de setembro (quinta-feira)
Horário: 19h
Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada)
Classificação: Livre
Serviço:
Concerto Bach – Brasil
Local: Sala Cecília Meireles
Endereço: Rua da Lapa, nº 47 - Centro
Data: 14 de setembro (sábado)
Horário: 20h
Ingressos: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada e associados da Bachiana)
Classificação: Livre

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