MARIN ALSOP ACHA QUE O PÚBLICO DE SÃO PAULO É IDIOTA? ARTIGO DE ISAAC CARNEIRO VICTAL NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.
Consultando o site da referida maestrina, podemos notar que a discografia dela abrange um repertório muito mais extenso que jamais foi apresentado por essas bandas. Numa amena entrevista oferecida a um periódico chamado Cult, no início de seu período em São Paulo como diretora musical, a regente falava tanto em abraçar a música brasileira quanto em nos apresentar os grandes compositores norte-americanos. Ela se expressa de maneira muito gentil, mas não fez passados todos esses anos nem uma coisa nem outra. Aqui estão algumas obras-primas gravadas por ela mas nunca apresentadas por aqui:
Concerto para Piano de Barber: Já foi mencionado por mim num comentário anterior nesse mesmo espaço.
John Corigliano, Concerto Red Violin (o primeiro movimento foi tocado pela Filarmônica de MG e Philippe Quint, mas o resto creio nunca foi estreado no Brasil)
Barber, Primeira Sinfonia (está programada para ser tocada este ano também pela já citada orquestra mineira sob direção de Joann Falletta.)
Copland, Dance Symphony (essa é inédita por essas bandas acredito eu).
Roy Harris, Terceira Sinfonia (uma das melhores sinfonias jamais escritas na gringolândia, também acho que é inédita por aqui)
Em defesa da maestrina, estou especulando, quem sabe ela tentou apresentar todo esse repertório mas a direção ou os músicos da OSESP não gostaram muito da proposta. Nunca vi um maestro ficar tantos anos na direção musical de uma orquestra sem apresentar boa parte do próprio repertório,nem abraçar o repertório do país sede da agrupação. Com isso,a OSESP foi ficando para trás, apesar da propaganda e de ser a mais rica orquestra por essas bandas.
Isaac Carneiro Victal.
Foto: Marin Alsop, foto Internet.
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