MAIS UMA LAMBANÇA NO THEATRO MUNICIPAL DE SP. A INCERTEZA REINA E A TEMPORADA ANUNCIADA PARA 2020 PODE IR PELOS ARES.
Diversos colegas viram como revolução administrativa a ideia de implantar Organizações Sociais para gerir equipamentos públicos. Após anos de experiência no Theatro Municipal de São Paulo posso afirmar que esse modelo é um fracasso retumbante. E como disse anteriormente recomendo que a secretaria Municipal de Cultura reassuma o teatro em sua totalidade plena.
A peculiaridade administrativa inventada é como jabuticaba, só tem no Brasil. Envolve atualmente a Secretaria Municipal de Cultura, a Fundação Theatro Municipal e a Organização Social Instituto Odeon. Três entidades para um único teatro, onde todos querem mandar. A consequência é que o caos se instala e ninguém sabe sua real função. Muito cacique para pouco índio.
Lembro que o Instituto Brasileiro de Gestão Cultural, OS que administrou o teatro antes do Instituto Odeon teve denuncias de corrupção e desvio de verbas. A calamitosa gestão do Instituto Odeon no Theatro Municipal de São Paulo parece estar com os dias contados. A Fundação Theatro Municipal (está nunca serviu para nada útil, é um grande cabide de empregos) pediu a rescisão do contrato com o Instituto Odeon. Isso ocorre devido a reprovação das contas do ano de 2018.
As consequências são a incerteza. A Secretaria Municipal de Cultura tem planos de mudar a forma de gestão do teatro, quer acabar com a Fundação Theatro Municipal e ela própria estabelecer contrato de gestão. No contrato caberia ao secretario nomear os principais cargos.
A saída do Instituto Odeon não é tão simples, existe um prazo de noventa dias para transição com diversos cenários possíveis e quase todos calamitosos.
Até hoje sequer foi lançado o edital e o mais prosaico é que o próprio Instituto Odeon pode participar novamente. As questões que ficam são: Caso outra OS assuma vai manter a temporada programada pela Odeon? Os ocupantes dos cargos de regente titular e diretor artístico serão mantidos ou a Secretaria Municipal de Cultura nomeará outros?
Do jeito que está, continuo defendendo a tese de fechar o teatro e arrumar a casa.
Ali Hassan Ayache
Fonte: https://cultura.estadao.com.br/blogs/joao-luiz-sampaio/teatro-municipal-nao-aprova-contas-e-rompe-contrato-com-instituto-odeon/?fbclid=IwAR1bWuQQbNzHCdhN-UHUypdLaixS197DviT08v2RHlh3ypITonbWIPnZqOw
Tmsp, foto Internet.
As consequências são a incerteza. A Secretaria Municipal de Cultura tem planos de mudar a forma de gestão do teatro, quer acabar com a Fundação Theatro Municipal e ela própria estabelecer contrato de gestão. No contrato caberia ao secretario nomear os principais cargos.
A saída do Instituto Odeon não é tão simples, existe um prazo de noventa dias para transição com diversos cenários possíveis e quase todos calamitosos.
Até hoje sequer foi lançado o edital e o mais prosaico é que o próprio Instituto Odeon pode participar novamente. As questões que ficam são: Caso outra OS assuma vai manter a temporada programada pela Odeon? Os ocupantes dos cargos de regente titular e diretor artístico serão mantidos ou a Secretaria Municipal de Cultura nomeará outros?
Do jeito que está, continuo defendendo a tese de fechar o teatro e arrumar a casa.
Ali Hassan Ayache
Fonte: https://cultura.estadao.com.br/blogs/joao-luiz-sampaio/teatro-municipal-nao-aprova-contas-e-rompe-contrato-com-instituto-odeon/?fbclid=IwAR1bWuQQbNzHCdhN-UHUypdLaixS197DviT08v2RHlh3ypITonbWIPnZqOw
Tmsp, foto Internet.
Dentro da sua brilhante tese, como ficaria a situação trabalhista dos artistas da Casa, espertalhão? Eles seriam contratados mediante qual regime: celetista ou estatutário?
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