CONCERTO SEM A PRESENÇA DE PÚBLICO É COMO IR A UMA FESTA E DANÇAR COM A SOGRA. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

   
                         Ensaio OSESP, foto internet fonte: www.acritica.net.  - ( Foto: Humberto Carolino)

   Fui informado que a OSESP voltou com concertos ao vivo sem a presença de público, estes são transmitidos pelas redes sociais. Tamanho aparato é desnecessário, são testes e mais testes de COVID 19  e uma centena de regras geram gastos enormes. Pagos pelo contribuinte.
   A direção da OSESP poderia continuar a transmitir gravações antigas em seus canais como já fazem o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo. 
   Já tivemos a apresentação do grupo de metais da OSESP e na próxima semana concertos de maior envergadura serão apresentados. Parece que todos os músicos da casa vivaram "maestros", Wagner Politschuk e Emmanuele Baldini (ambos já me bloquearam nas redes sociais) regerão obras de Beethoven.
   Para alguns rigor excessivo: músicos são monitorados de todos os jeitos e a distância é respeitada para evitar contaminação. Enquanto isso na terra da maioria os trens, ônibus e metrôs vivem lotados e o distanciamento social é uma realidade longínqua se comparado a necessidade de sobrevivência. Será que os técnicos da OSESP que participam dessa transmissão não usam o transporte coletivo?
  Ali Hassan Ayache

Comentários

  1. Comentário de Marco Antônio Seta: Ali todo mundo é rei. Todos os músicos querem reger, pois se acham muito competentes. Todos tem seus carros importados entre as melhores marcas do mercado e, jamais tomam ônibus, metrô ou trens da CPTM. Realmente a OSESP poderia transmitir as várias gravações que possui de longos anos de sua existência, com programas de real interesse, ao invés desse disfarce de trabalho que nada acrescenta ao público.
    Marco Antônio Seta.

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