FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO 50 ANOS: TEMPORADA DE ÓPERAS "ON LINE".
Palácio das Artes 50 Anos. Fundação Clóvis Salgado promove temporada de ópera com série de eventos que estimulam o setor no Brasil.
Programação prioritariamente digital conta com seminário, aulas, palestras, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e apresentação artística.
1ª TEMPORADA DIGITAL DE ÓPERA DA FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO
Transmissão: Site, Facebook, Instagram e Canal da Fundação Clóvis Salgado no YouTube
PROGRAMAÇÃO
– Webinar #ÓPERAHOJE
Período: 13 a 18 outubro de 2020
– Academia de Ópera | Aulas e palestras
Inscrições: 1º até 8 de outubro de 2020
Período: 19 outubro a 22 novembro de 2020
– Encontro com a Cia. de Dança
Data: 21 outubro de 2020
– Vídeo Cavalleria Rusticana – Ária com Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Data: 28 outubro de 2020
– Exposição Ópera em Cartaz
Data: 29 outubro de 2020 a 29 de novembro de 2020
– Mostra de filmes – Cinema e Ópera: Diálogos
Data: 3 a 22 de novembro de 2020
A Fundação Clóvis Salgado nasceu com vocação voltada para a produção artística, especialmente a ópera. Ao longo dos seus 50 anos, consagrou-se como uma das instituições culturais brasileiras que produz montagens operísticas com excelência. Foram 87 produções encenadas de 55 títulos operísticos desde 1971, ano de inauguração do Palácio das Artes.
Além dos corpos artísticos – Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e Cia de Dança Palácio das Artes, a FCS mantém o Centro Técnico de Produção Raul Belém Machado que faz a guarda, organização e gestão do acervo das produções da Fundação.
A produção operística da FCS é grande formadora de público e agrega constantemente novos admiradores. Os títulos apresentados ao longo dos anos foram os mais diversos e, em cada temporada, são promovidos encontros do público com os artistas e profissionais de produção, além de palestras sobre a história da ópera.
Em 2020, período em que se une o começo da celebração dos 50 anos da Fundação Clóvis Salgado aos novos desafios e conquistas no universo digital, a tradição dos encontros com a arte operística toma diferente forma por meio da inédita Temporada de Ópera on-line da Fundação Clóvis Salgado.
Planejada para o ambiente digital, a programação inaugura um novo modo de fazer, difundir e refletir sobre a ópera no Brasil e na América Latina, trazendo uma programação de debates, aulas, palestras, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e exibição de vídeo inédito dos Corpos Artísticos da FCS.
De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a ópera é um dos mais completos gêneros artísticos que se consolidou ao longo da história e mostra-se ainda uma dinâmica arte contemporânea, movimentando ampla cadeia produtiva especializada e de altíssimo valor cultural, com vibrante criação no Brasil.
“Com a impossibilidade de realizar a tradicional temporada de operas da FCS de maneira presencial, elaboramos um programa digital estruturado de valorização e fomento ao setor. A TEMPORADA DE ÓPERA oferecerá uma programação diversa, múltipla, acessível e gratuita. Um marco na história da FCS, que vai reunir especialistas, amantes da ópera e novos públicos para celebrar e impulsionar a ópera no Brasil”, comemora.
Eliane Parreiras ressalta que o projeto foi estruturado de maneira a ampliar a difusão e a divulgação das produções operísticas, bem como refletir e debater sobre a importância da ópera na produção cultural brasileira e suas questões centrais, a discutir a formação especializada e o conhecimento universal sobre a ópera, além da produção contemporânea e da memória das produções da FCS.
A arte do agora
Pensando nas discussões urgentes acerca do presente e futuro do mercado operístico no Brasil, a Fundação Clóvis Salgado realiza o Webinar #ÓPERAHOJE. As mesas de discussões tratarão das temáticas: Patrimônio e contemporaneidade; Como compor ópera hoje; Políticas públicas e trabalho em rede; Novas ações, novos públicos, novos teatros; Teatros e orquestras em tempos de pandemia; Academias de ópera e formação; Mulheres na ópera; Diversidade racial na ópera; Como anda o jornalismo cultural?; Balanço de encerramento.
O Webinar #ÓPERAHOJE tem a curadoria do gestor cultural e jornalista Nélson Rubens Kunze, fundador, diretor e editor da Revista Concerto desde 1995 e do site Concerto desde 2006, e de Flávia Furtado, diretora executiva do Festival Amazonas de Ópera e uma das fundadoras do Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto; dois nomes de reconhecida relevância e contribuição acerca da ópera produzida no Brasil. O evento reunirá os principais profissionais atuantes na produção e estudo do gênero no país, com representantes de todo o país, abrangendo desde as grandes produtoras até as companhias independentes, dando um mapa da diversidade e das diferentes condições enfrentadas por esses agentes.
Participarão do Webnar #ÓPERAHOJE especialistas como Paulo Abrão Ésper, Diretor Geral e Artístico da Cia. Ópera São Paulo; João Luiz Sampaio, Editor Executivo da Revista Concerto; Roberto Minczuk, maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo; Wendel Kettle, Doutor em Regência Sinfônica e Operística; Fabiana Vasconcelos Barbosa, criadora do grupo Pequeno Teatro do Mundo, que apresenta espetáculos de marionetes baseados em obras famosas do repertório operístico; João Guilherme Ripper, compositor e maestro brasileiro; Henrique Passini, diretor cênico especializado em produções operísticas; Gisele Ganade, Diretora Artística da Cia. Minaz e do Teatro Minaz; Edna d’Oliveira, cantora soprano; dentre diversos outros nomes.
Academia da Ópera
A Academia da Ópera oferece atividades variadas com o objetivo de fomentar uma grande troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais da ópera no Brasil – e destes com todo o público. O curso é destinado a cantores líricos, e possui seis módulos, com carga horária total de 56 horas/aula. Serão oferecidas 12 vagas para cantores líricos realizarem o curso completo e mais 10 vagas para cantores que participarão apenas como ouvintes do curso, sem a interação direta com os professores. Essa atividade será ofertada mediante inscrição prévia, que poderá ser feita pelo site da FCS do dia 1º de outubro até o dia 8 de outubro de 2020.
A academia da ópera possui curadoria de Gabriel Rhein-Schirato, coordenador do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, e que, entre 2011 e 2014 atuou como Maestro Assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Como assistente de curadoria, André Brant, atual Maestro Assistente da OSMG e do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, escola que faz parte do complexo cultural Palácio das Artes. A seleção dos participantes do curso será feita por Rhein-Schirato e Brant, por meio da análise de curriculum e material em vídeo enviado pelos inscritos.
Os eventos serão abertos para todo o público, e contarão com mesas comemorativas dos 50 anos da Fundação Clóvis Salgado; palestras sobre História da Ópera; série “Bem-vindo à Ópera”, com curiosidades e informações sobre o gênero; e conversas com grandes personagens da cena lírica brasileira. As inscrições paras as atividades serão disponibilizadas no site da Fundação Clóvis Salgado.
A programação completa do Webinar #ÓPERAHOJE e da Academia da Ópera se encontram ao final do release.
Corpos artísticos da FCS
Os integrantes da Cia. de Dança Palácio das Artes se reunirão de forma remota em um Encontro com a Cia., evento já tradicional que, neste cenário de pandemia, foi adaptado para o universo on-line. Na oportunidade, serão discutidas as participações, as contribuições e os desafios dos bailarinos e criadores da dança dentro da produção operística. O Encontro acontecerá no dia 21 de outubro.
A Temporada de Ópera on-line também conta com a participação do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, interpretando Ineggiamo, momento mais emblemático da ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni. A ária narra uma história que se passa em um domingo de Páscoa, quando toda a cidade se reúne em oração na igreja, menos Santuzza que, excomungada, reza do lado de fora. A solista convidada para viver esse papel de Santuzza é Andreia de Paula, integrante do Coral Lírico. O vídeo contará ainda com a participação especial do maestro argentino Hernán Sanchéz, e vai ao ar pelas redes sociais da FCS no dia 28 de outubro de 2020.
Novos olhares ao palco
Uma produção operística é sinônimo de múltiplas linguagens: da expressão vocal dos solistas à montagem da identidade visual do espetáculo. Pensando na versatilidade e riqueza de todas essas expressões, a Fundação Clóvis Salgado traz à temporada virtual duas formas de se apreender e admirar a ópera: por meio do cinema e das artes gráficas.
Cada produção operística idealizada pela Fundação Clóvis Salgado possui uma identidade visual criada especialmente para a temporada em questão e revela muito da produção artística do momento. A exposição Ópera em Cartaz reunirá cartazes e libretos emblemáticos produzidos pela instituição desde a década de 1970. A curadoria da mostra é de Uiara Azevedo, Gerente de Artes Visuais da FCS. O acesso à versão digital da mostra estará disponível no site da instituição a partir do dia 29 de outubro, e a exposição presencial, que ocupará a PQNA Galeria Pedro Moraleida, no Palácio das Artes, será realizada também a partir dessa data, caso as autoridades sanitárias liberem a visitação às galerias, museus e atividades afins.
Já a mostra cinematográfica on-line Cinema e Ópera: Diálogos, com início programado para a primeira semana de novembro, tem curadoria do jornalista e crítico musical João Luiz Sampaio, editor executivo da Revista Concerto, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo e organizador da coletânea “Ópera à Brasileira”, obra que reúne artigos de especialistas sobre a presença do gênero em território nacional, suas transformações, funções e diferenciais. Quatro sessões da mostra de cinema serão comentadas pelo próprio curador logo após as exibições dos filmes.
50 anos de tradição operística
La Traviata, último título apresentado pela Fundação Clóvis Salgado, em outubro de 2019, foi recorde de público e rendeu récitas com ocupação máxima do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A ópera de Giuseppe Verdi foi também a primeira apresentada no Palácio das Artes, em 1971. Desde então, megaproduções fizeram história na FCS, como Turandot e Madame Butterfly, de Giacomo Puccini; Aida, Nabucco, Baile de Máscaras e Rigoletto, de Giuseppe Verdi; O Barbeiro de Sevilha, de Giacomo Rossini; Carmen, de Georges Bizet; Norma, de Vicenzo Bellini; Porgy and Bess, de George Gershwin; O Holandês Errante, de Richard Wagner; e inúmeras outras. Dentre os títulos de compositores nacionais, se destacam O Escravo e O Guarani, de Carlos Gomes; Fogueira do Divino, de Fernando Brant e Tavinho Moura; Sertão-Sertões, de Rufo Herrera; e A Menina das Nuvens, de Heitor Villa-Lobos.
As equipes de criação e elenco foram compostas por profissionais brasileiros e da América Latina. As montagens contaram com a direção de importantes nomes do cenário operístico, como Jorge Takla, Pablo Maritano, Fernando Bicudo e Carla Camurati, entre outros. Grandes nomes da música erudita mundial também já passaram pelos palcos do Palácio das Artes: Eliane Coelho, Jaquelina Livieri, Fernando Portari, Carla Cotini, Santiago Martínez, Homero Velho, Hernan Iturralde, Tati Helene, Luiz-Ottavio Faria, Marly Montoni, Eiko Senda e diversos cantores ilustres da cena.
Esse evento é realizado pela SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA / MINISTÉRIO DO TURISMO, através da LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA, pelo GOVERNO DE MINAS GERAIS / SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS, FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO e INSTITUTO UNIMED. E tem a APPA ARTE E CULTURA como co-realizadora. Conta ainda com a Cemig e Unimed, como patrocinadores Master do projeto e Vivo, Usiminas e Instituto Usiminas como patrocinadores.
#PALÁCIOEMSUACOMPANHIA
A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza ao público a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart, das Artes Visuais e do Cinema, por meio do Facebook, Instagram e YouTube.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013.
Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Sílvio Viegas.
Coral Lírico de Minas Gerais
O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares.
Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.
Cia. de Dança Palácio das Artes
Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado – é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente.
O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.
Programação completa | Webinar #Ópera Hoje
De 13 a 18 de outubro de 2020
– Dia 13/10 (terça-feira)
Às 15h – Abertura do Webinar – Eliane Parreiras
Das 15h15 às 16h30 – Palestra 1 – Carlos Gomes, Guarani 150 – João Luís Sampaio (SP)
Das 17h às 17h15 – Apresentação de Caso – Cia Ópera São Paulo – Paulo Ésper (SP)
Das 18h às 19h30 – Mesa 1 – Patrimônio e contemporaneidade
A mesa debate: Um panorama sobre a ópera no Brasil e no mundo hoje, da preservação e difusão do repertório histórico à criação de novas obras. Uma reflexão sobre a manifestação artística e sobre o seu potencial em refletir o mundo contemporâneo. A ópera é importante nos dias de hoje? O patrimônio brasileiro está sendo devidamente preservado? Qual é a importância de compor óperas nos dias de hoje?
Mediação: Nélson Rubens Kunze
Participantes: André Heller-Lopes (RJ), João Marcos Coelho (SP), Jocy de Oliveira (RJ) e Sílvio Viegas (MG)
– Dia 14/10 (quarta-feira)
Das 15h às 16h30 – Mesa 2 – Compor ópera hoje
A mesa debate: A criação de novas obras é determinante para o fortalecimento de qualquer gênero artístico, e na ópera não é diferente. Como anda a composição de novas óperas? Há encomendas? Os compositores da música clássica têm interesse em escrever óperas? O tipo de ópera escrita é determinante para a sua encenação? Como fazer para criar óperas que possam ser encenadas?
Mediação: Nélson Rubens Kunze
Participantes: Elodie Bouny, Leonardo Martinelli (SP), Mário Ferraro (RJ) e Marcos Balter (EUA)
Das 17h às 17h15 – Apresentação de Caso – Fabiana Vasconcelos Barbosa (SP, Pequeno Teatro do Mundo)
Das 18h às 19h30 – Mesa 3 – Intercâmbio de montagens e trabalho em rede
A mesa debate: Quais as dificuldades em se articular colaborações efetivas, como coproduções ou intercâmbios de montagens, entre os diversos teatros e produtores independentes? Como fomentar parcerias com a inciativa privada e influenciar políticas públicas?
Mediação: Flávia Furtado (AM)
Participantes: André Cardoso (RJ, Funarte e FB-ODM), Eliane Parreiras (MG), Evandro Matté (RS) e Tarcísio Santório (ES)
Convidado internacional: Alejandra Martí (OLA)
– Dia 15/10 (quinta-feira)
Das 15h às 16h30 – Mesa 4 – Novas ações, novos públicos, novos teatros
A mesa debate: Desde alguns anos os teatros e casas de ópera vem passando por um novo posicionamento, em que a sua conexão com a sociedade ganha uma nova importância e significado. É missão dos teatros aproximar suas montagens de novos espectadores e atuar na formação de plateias. Como fazer isso? Que experiências podem ser destacadas no país?
Mediação: Nélson Rubens Kunze
Participantes: Beth Ponte (BA), André Brant (MG), Flávio Gabriel (RN) e Mere Oliveira (SP)
Das 17h às 17h15 – Apresentação de Caso – Wendel Kettle (PE, UFPE)
Das 18h às 19h30 – Mesa 5 – Teatros e orquestras em tempos de pandemia
A mesa debate: Também as orquestras e casas de ópera foram surpreendidas pela pandemia do coronavírus, e foram obrigadas a suspender todas as suas apresentações públicas. Como a atividade pressupõe a densa reunião de pessoas, será provavelmente o último setor social a retomar as suas atividades. Como as instituições enfrentaram essa situação? A experiência deixará algo para o futuro?
Mediação: João Guilherme Ripper (RJ)
Participantes: Jena Vieira (PA), Luciana Salles (MG), Marcelo de Jesus (AM), Roberto Minczuk (SP) e Aldo Mussi (RJ)
– Dia 16/10 (sexta-feira)
Das 15h às 16h30 – Mesa 6 – Academias de ópera e formação
A mesa debate: Assim como lidam com formação de novos públicos, os teatros de ópera contemporâneos também não podem mais ficar alheios à formação dos novos profissionais do setor, como cantores, instrumentistas e maestros. Essa mesa apresenta algumas iniciativas brasileiras de academias de ópera e de iniciativas de caráter independente para o fomento da atividade e para a formação de público.
Mediação: Nélson Rubens Kunze
Participantes: Abel Rocha (SP), Dhijana Nobre (AM), Gabriel Rhein-Schirato (SP) e Lincoln Andrade (MG)
Das 17h às 17h15 – Apresentação de Caso – Cia. Mineira de Ópera – Henrique Passini
Das 18h às 19h30 – Palestra 2 – Diversidade racial e gênero – Think Olga
– Dia 17/10 (sábado)
Das 15h às 16h30 – Mesa 7 – Mulheres na ópera
A mesa debate: O desenvolvimento da civilização traz consigo um novo protagonismo das mulheres, que demanda direitos e oportunidades igualitárias em todas as esferas da estrutura social. Onde atuam as mulheres na ópera para além do canto? Elas estão representadas nos cargos de chefia e administração? Elas estão ocupando funções de backstage?
Mediação: Flávia Furtado (AM)
Participantes: Cieny Farias (AM), Julianna Santos (RJ), Alba Bomfim (a definir) e Priscila Bomfim (RJ)
Das 17h às 17h15 – Apresentação de Caso – Ópera na Cia. Minaz – Gisele Ganade (SP)
Das 18h às 19h30 – Mesa 8 – Diversidade racial na ópera
A mesa debate: Impera no Brasil um racismo estrutural que se evidencia em toda a análise estatística. Mais de 130 anos após a abolição da escravidão, com uma população majoritariamente negra, essas camadas sociais aparecem em desvantagem em todas as questões, de nível salarial a taxa de homicídios, de evasão escolar a oportunidades de emprego. Refletindo sobre exemplos de nossa época no Brasil e no mundo, essa mesa buscará pensar formas de enfrentar essa desigualdade no meio cultural da música clássica e da ópera.
Mediação: Edna de Oliveira (MG)
Participantes Felipe Brito (SP), Michel de Souza (RJ), Oswaldo Faustino (SP) e Sarah Higino (RJ)
– Dia 18/10 (domingo)
Das 15h às 16h30 – Mesa 9 – Como anda o jornalismo cultural?
A mesa debate: A internet e os novos meios tecnológicos com suas novas oportunidades digitais alteraram a comunicação contemporânea. Quais são os desafios do jornalismo no século 21? Como a internet impacta os veículos de comunicação? Como a mídia impressa tradicional reage às novas oportunidades? Como isso se reflete no jornalismo cultural? E mais especificamente, na cobertura da música clássica e da ópera?
Mediação: João Luiz Sampaio
Participantes: Camila Fresca (SP), Irineu Franco Perpétuo (SP), Luciana Medeiros (RJ), Sidney Molina (SP) e Sérgio Rodrigo Reis (MG)
Das 17h às 17h30 – Assinatura do termo de compromisso | Gestoras: Eliane Parreiras (Palácio das Artes), Flávia Furtado (Teatro Amazonas), Jena Vieira (Theatro da Paz) | Secretários de Cultura: Leônidas Oliveira (Minas Gerais), Marcos Apolo Muniz de Araújo (Amazonas), Úrsula Vidal (Pará)
Das 18h às 19h30 – Mesa 10 – Balanço e encerramento
Mediação: Luciana Salles (MG)
Participantes: Edna de Oliveira (MG), Eliane Parreiras (MG), Flávia Furtado (AM), João Luiz Sampaio (SP), João Guilherme Ripper (RJ) e Nélson Rubens Kunze (SP)
Programação completa | Academia da Ópera
19 de outubro a 22 de novembro de 2020
Curso para Cantores Líricos (12 vagas para alunos-práticos e 20 vagas para alunos-ouvintes)
– Módulo 1 – Técnica vocal, emissão e interpretação
Masterclasses onde cada cantor será trabalhado em seu repertório enquanto os demais assistem. Serão abordadas questões como: respiração, emissão, nuances da voz e técnicas do canto lírico aplicadas ao repertório.
Instrutora: Eliane Coelho
Carga horária – 18h
Data: 19/10, 21/10, 26/10, 28/10, 4/11 e 9/11 (segundas e quartas-feiras)
Hora: 10h às 13h
– Módulo 2 – As palavras, o legato e seus obstáculos
Trabalho de dicção dos principais idiomas da ópera (italiano, francês, alemão) abordando a pronúncia e articulação do texto em função da qualidade do canto e da relação do cantor com seu próprio corpo. Apoio a cada cantor em seu próprio repertório servindo como exemplo para todo o grupo.
Instrutor: Fábio Bezzuti
Carga horária – 8h
Data: 19/10, 26/10, 9/11, 16/11 (segundas-feiras)
Hora: 15h às 17h
– Módulo 3 – Articulação do italiano cantado
Aulas sobre a língua italiana. Suas dificuldades, particularidades e necessidades para o canto. Regras gerais de fonética do idioma e apoio a eventuais dificuldades específicas de cada um dos cantores.
Instrutor: Rafael Andrade
Carga horária – 4h
Data: 24/10 e 7/11 (sábados)
Hora: 10h às 12h
– Módulo 4 – A Construção da performance cênica no espetáculo de ópera
Construção de personagem e expressão corporal a partir do ponto de vista do diretor cênico e sua visão do libreto. Trabalho que enfoca sobretudo os recitativos, onde o cantor deve aliar boa declamação a expressão teatral.
Instrutora: Lívia Sabag
Carga horária – 12h
Data: 28/10, 30/10, 4/11/ 6/11, 11/11, 13/11, 18/11, 20/11 (quartas e sextas-feiras)
Hora: 17h às 18h30
– Módulo 5 – Correpetição
Momento de atendimento particular do pianista a cada cantor. Tendo recebido o áudio com o acompanhamento do piano previamente gravado pelo próprio Marcio, é o momento em que o correpetidor repassa e reforça os conceitos trabalhados com o cantor em todos os módulos do curso.
Instrutor: Márcio Gomes
Carga horária – 2h (com cada aluno)
Data: 26/10 a 22/11
Hora: 30 minutos para cada cantor por semana. Horário a combinar diretamente com o instrutor.
– Módulo 6 – Interpretação musical da ópera segundo o ponto de vista do maestro: Gabriel Rhein-Schirato
Conselhos musicais aos cantores do ponto de vista de quem rege o espetáculo de ópera. Necessidades musicais, sonoras e interpretativas dos cantores para bom rendimento no palco.
Instrutor: Maestro Gabriel Rhein-Schirato
Carga horária – 12h
Data: 20/10, 22/10, 27/10/ 29/10, 3/11, 5/11, 10/11, 12/11 (terças e quintas-feiras)
Hora: 16h às 17h30
Oficinas (para profissionais do setor a partir de 18 anos)
-Técnicas de regência e o legado de Eleazar de Carvalho
Conselhos e técnicas de regência do Maestro Roberto Tibiriçá aos jovens regentes. Depoimentos pessoais do maestro sobre sua estreita convivência com o grande mestre Eleazar de Carvalho.
Profissional: Maestro Roberto Tibiriçá
Carga horária: 8h
Data: 22/10, 29/10, 5/11, 12/11 (quintas-feiras)
Hora: 14h às 16h
– A Luz muito além da visão
Conversaremos sobre como a luz tem o poder de manipular as sensações e os sentimentos das pessoas e como ela deixou de ter apenas a função de clarear e se tornou uma expressão artística.
Profissional: Fábio Retti
Carga horária: 4h
Data: 27/10 e 30/10 (terça e sexta-feira)
Hora: 10h às 12h
– Pesquisa e criação de figurinos para o teatro de ópera
Introdução ao trabalho de pesquisa – tanto histórica, quanto do libreto, quanto da música – necessária ao figurinista para o palco de ópera. Épocas, estilos e cores: conselhos básicos de funcionalidade e beleza dos figurinos.
Profissional: Marcelo Marques
Carga horária: 4h
Data: 20/10 e 23/10 (terça e sexta-feira)
Hora: 10h às 12h
– O Poder da maquiagem e os novos tempos
O trabalho do maquiador no mundo pós-pandemia: cuidados com higiene e aproveitamento de materiais sem desperdícios. Conceitos básicos do trabalho do visagismo para o palco de ópera.
Profissional: Anderson Bueno
Carga horária: 4h
Data: 3/11 e 6/11 (terça e sexta-feira)
Hora: 10h às 12h
– Des-encenando a ópera
Os conceitos de clássico e de modernidade na encenação da ópera. Uma discussão sobre as grandes tendências no mundo da ópera de hoje e os conselhos embasados em sua própria carreira e experiência como diretor.
Profissional: André Heller
Carga horária: 4h
Data: 10/11 e 13/11 (terça e sexta-feira)
Hora: 10h às 12h
– A cenografia como interpretação do espaço
Uma discussão sobre as particularidades de cenografia para o gênero lírico. Considerações técnicas de realização cenográfica segundo suas experiências pessoais. Um panorama das novas tecnologias a serviço do espetáculo teatral.
Profissional: Nicolás Boni
Carga horária: 4h
Data: 17/11 e 20/11 (terça e sexta-feira)
Hora: 10h às 12h
Mesas Comemorativas 50 anos da Fundação Clóvis Salgado
Abertas ao público, não há limite de participantes.
– Mesa: Maestro Luiz Aguiar e Raul Belém
Mediação: Gabriel Rhein-Schirato
Convidados: Marcelo Ramos, Márcio Ângello e Eliane Parreiras
A mesa debate: A celebração da memória de dois artistas fundamentais para o desenvolvimento da ópera em Minas Gerais nos últimos 50 anos; Luiz Aguiar, maestro, pesquisador e professor e Raul Belém Machado, arquiteto, cenógrafo, figurinista e Coordenador Artístico do Centro Técnico de Produção da Fundação Clóvis Salgado.
Data: 7/11 (sábado)
Hora: 18h
– Mesa: Prata da Casa Vale Ouro
Mediação: Gabriel Rhein-Schirato
Convidados: Vânia Soares e Celme Valeiras (Coral Lírico de Minas Gerais), Miriam Viana e Flávio Tadeu (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais)
A mesa debate: A importância de cada profissional que dedicou – ou ainda dedica – tantos anos de sua carreira ao Palácio das Artes. A importância de quem está sob os holofotes e de quem trabalha diuturnamente nos bastidores pelos espetáculos da casa. Uma conversa sobre fatos memoráveis.
Data: 21/11 (sábado)
Hora: 18h
Palestras
– Óperas Italianas – Palestrante Sílvio Viegas
Uma palestra do Maestro Sílvio Viegas, Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sobre a ópera italiana. Suas principais características e títulos – além de comentários sobre espetáculos já realizados pela Fundação Clóvis Salgado no palco do Palácio das Artes ao longo de sua história.
Data: 24/10 (sábado)
Hora: 18h
– Óperas Francesas – Palestrante Gabriel Rhein-Schirato
Uma palestra do Maestro Gabriel Rhein-Schirato, curador da Academia de Ópera da Temporada 2020 da Fundação Clóvis Salgado, sobre óperas francesas. Suas principais características e títulos – além de comentários sobre espetáculos já realizados pela Fundação Clóvis Salgado no palco do Palácio das Artes ao longo de sua história.
Data: 31/10 (sábado)
Hora: 18h
– Óperas Alemãs – Palestrante André Brant
Uma palestra do Maestro André Brant, Regente Assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sobre óperas alemãs. Suas principais características e títulos – além de comentários sobre espetáculos já realizados pela Fundação Clóvis Salgado no palco do Palácio das Artes ao longo de sua história.
Data: 14/11 (sábado)
Hora: 18h
– Série “Bem-vindo à Ópera”
A série de vídeos “Bem-vindo à ópera” visa trazer para o público iniciante informações sobre a ópera e os vários elementos que a compõe. Serão 5 vídeos de aproximadamente 15 minutos cada que, de uma forma clara e simples, buscarão responder perguntas, tais como: “assistirei a música instrumental ou cantada?”, “quanto tempo ficarei no teatro?”, “que tipo de cantor irei escutar?”, “é preciso ir de smoking?”, discutindo pré-conceitos e desvendando informações curiosas sobre esse tipo de espetáculo.
Lançamento dos vídeos
Dia 23/10 – “Ópera, afinal o que é?” | Vídeo que pretende explicar o que é ópera, as diferenças entre ópera e concerto, entre ópera e musical. Abordará alguns pré-conceitos existentes;
Dia 30/10 – “Quem são os personagens?” | Vídeo que falará sobre os profissionais envolvidos e suas funções;
Dia 06/11 – “Como preparar uma ópera?” | Vídeo que abordará os processos de preparação e ensaio;
Dia 13/11 – “Quais são os tipos de ópera” | Vídeo que irá comentar sobre os diferentes gêneros operísticos;
Dia 20/11 – “A ópera nos anos atuais” | Vídeo que irá comentar sobre a produção atual, focando nos principais teatros do mundo e do Brasil;
Dia 21/11 – Palestra Bem-vindo à ópera | André Brant, atual Maestro Assistente da OSMG e do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart/FCS conversa com os participantes na conclusão da série.
FONTE: https://movimento.com/
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