ARTISTAS INESQUECÍVEIS QUE DEIXARAM UM LEGADO PARA O BRASIL DE HOJE: TEREZA GODOY. ARTIGO DE MARCO ANTÔNIO SETA NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.
TEREZA GODOY, soprano que fixou residência em Campinas, (SP) dava aulas no magistério estadual naquela cidade, quando decidiu seguir a carreira no canto lírico, orientada pelo Prof. Marcel Klass, seu orientador, incentivador e mestre na arte do canto. Preliminarmente ingressou no Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo em 1977 e desde aí, já estreou na ópera "Le Coq D'Or", de Rinsky-Korsakoff, em plena Temporada Lírica Oficial de 1977. Cantou três récitas, ao lado Paulo Fortes (Rei Don Don) como a Rainha de Shemakan, com estupendo êxito de público e crítica especializada. Seus agudos, límpidos e cristalinos, sua desenvoltura de espantosa agilidade técnica e sobretudo a sua afinação impecável com legatos, ornamentos e apogiaturas de resultados únicos, a colocaram como uma das grandes coloraturas dos anos de 70 e 80, recebendo convites sucessivos em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Belém do Pará, Porto Alegre, Itajubá (MG) e em Montevidéo, Uruguai. Cantou "Rigoletto" (Gilda) e "Lo Schiavo", de Carlos Gomes com o barítono Fernando Teixeira; e "Il Matrimonio Segreto" com um elenco primoroso no Theatro Municipal de São Paulo, "Il Guarany", no Teatro Castro Mendes, de Campinas e no Theatro da Paz, em Belém; ambas em 1986, com esplêndido sucesso.
Leia-se Paisiello, Giovanni... em sua ópera "O Barbeiro de Sevilha", e não como constou acima. Acrescentem-se as canções para canto e piano Serestas (1925); Tristeza (1925) e Tempos Atrás (1923), de H. Villa-Lobos.
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