SELO SESC LANÇA A PRIMEIRA GRAVAÇÃO DOS TRIOS VILLA-LOBOS.
Selo Sesc lança a primeira gravação completa dos Trios de Villa-Lobos com os músicos Ricardo Castro, Antonio Meneses, Claudio Cruz e Gabriel Marin
Álbum duplo com obras do maior compositor brasileiro traz, pela primeira vez em uma mesma gravação, a integral dos três trios para violino, violoncelo e piano, e o único trio para cordas - violino, viola e violoncelo – escrito por Heitor Villa-Lobos; álbum chega primeiro no Sesc Digital, no dia 15 de janeiro, e nos demais players de streaming em 20/1
Autor de muitos concertos, sinfonias, óperas, obras para piano e violão solo e para música de câmara, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) é o maior e mais importante compositor brasileiro de todos os tempos, em qualquer gênero. Uma referência para o meio musical. Sua obra, amplamente gravada por orquestras, conjuntos camerísticos e solistas, agora recebe mais uma homenagem, e por um time de músicos de altíssimo nível e ampla experiência em música brasileira e de câmara. O pianista Ricardo Castro, o violoncelista Antonio Meneses, o violinista Claudio Cruz e o violista Gabriel Marin.
É o álbum Villa-Lobos Trios, lançado pelo Selo Sesc, a gravadora do Sesc São Paulo, que o Sesc Digital antecipa com exclusividade e acesso gratuito, sem necessidade de cadastro, no dia 15 de janeiro, e disponível nas principais plataformas de streaming a partir de 20 de janeiro. Trata-se do primeiro registro fonográfico completo dos três trios para violino, violoncelo e piano lançado no País, e com músicos brasileiros, aqui interpretados por Claudio Cruz, Antonio Meneses e Ricardo Castro, respectivamente, junto aos quatro movimentos do Trio de cordas, com Cruz, Meneses e Gabriel Marin.
Os três trios com piano, cada um composto por quatro movimentos, foram escritos entre 1911 e 1918, época em que Villa-Lobos ainda buscava se afirmar no cenário musical brasileiro, em especial no Rio de Janeiro e em São Paulo, e sob forte influência da estética francesa. Neste período, até o ano de 1930, como revela o texto de apresentação do disco assinado pelas pesquisadoras Flávia Toni e Camila Fresca, o próprio compositor foi o intérprete de seus três trios com piano em diversas ocasiões.
Para o violinista e maestro Claudio Cruz, que concebeu o álbum e está desenvolvendo um mestrado sobre Villa-Lobos, “esta gravação antológica pode ser compreendida como um trabalho referencial para o meio musical”, destaca. A respeito do difícil desafio de escolher uma música do disco, em especial, Cruz elege o Trio n. 1 por ser mais acessível ao ouvinte, principalmente aos iniciantes na obra de Villa-Lobos. “O primeiro Trio nos remete ao período romântico e pode ser comparado aos grandes trios dos principais nomes da história da música clássica”, completa. Trio n. 1, inclusive, que Claudio Cruz já tocou com Antonio Meneses em concerto nos EUA.
Já o Trio n. 2 e o Trio n. 3 se distiguem pela linguagem estética própria, mesmo tendo sido compostos em um intervalo de apenas três anos. Ambos foram apresentados na Semana de Arte Moderna de 1922, movimento cultural que teve como palco o Theatro Municipal de São Paulo e que colocaria Villa-Lobos, mais tarde, como um expoente da música do modernismo brasileiro.
Fechando o álbum, tem também os quatro movimentos do único Trio de cordas composto por Villa-Lobos, já em 1945, período em que o músico já era reconhecido internacionalmente e marcava o início de sua consagração definitiva com as viagens profissionais regulares que passava a fazer para os EUA. Gravado por Claudio Cruz (violino), Gabriel Marin (viola) e Antonio Meneses (violoncelo).
O álbum Villa-Lobos Trios (Selo Sesc) foi gravado por Ulrich Schneider e Marcio Torres, editado, mixado e masterizado por Ulrich Schneider no Estúdio Monteverdi, em Mairiporã, São Paulo, entre agosto e setembro de 2019.
Repertório
Disco 1
1. Primeiro Trio, Rio 1911: Allegro non tropo
2. Primeiro Trio, Rio 1911: Andante sostenuto
3. Primeiro Trio, Rio 1911: Scherzo
4. Primeiro Trio, Rio 1911: Allegro tropo e Finale
5. Segundo Trio, Rio 1915: Allegro moderato
6. Segundo Trio, Rio 1915: Berceuse-Barcarolla
7. Segundo Trio, Rio 1915: Scherzo
8. Segundo Trio, Rio 1915: Final - Molto allegro
Disco 2
1. Terceiro Trio, Rio 1918: Allegro con moto
2. Terceiro Trio, Rio 1918: Assai moderato
3. Terceiro Trio, Rio 1918: Allegretto spirituoso
4. Terceiro Trio, Rio 1918: Allegro animato
5. Trio de cordas, Rio 1945: Allegro
6. Trio de cordas, Rio 1945: Andante
7. Trio de cordas, Rio 1945: Scherzo
8. Trio de cordas, Rio 1945: Allegro preciso e agitato
Ficha Técnica
Concepção e Direção Artística: Cláudio Cruz
Textos: Flávia Toni e Camila Fresca
Projeto Gráfico e Capa: Alexandre Calderero
Diretor de Produção: Éser Menezes – ArteMatriz Soluções Culturais
Assistente de Produção: Thiago Torres
Gravado por Ulrich Schneider e Marcio Torres, editado, mixado e masterizado por Ulrich Schneider no Estúdio Monteverdi, em Mairiporã – São Paulo/SP, em agosto e setembro de 2019.
Serviço
Lançamento de Villa-Lobos Trios
Com Ricardo Castro (piano), Antonio Meneses (violoncelo), Claudio Cruz (violino) e Gabriel Marin (viola)
15/1/2021: disponível com exclusividade e acesso gratuito no Sesc Digital
20/1/2021: nas demais plataformas de streaming
SOBRE OS ARTISTAS
Ricardo Castro – piano
Criador e Diretor-Fundador do NEOJIBA – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, Ricardo Castro estabeleceu-se na Europa em 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Arpad Gerecz. Premiado no Concurso da ARD de Munique, em 1987, e Geza Anda de Zurique, em 1988, tornou-se um pianista de renome internacional ao receber o primeiro lugar no Leeds International Piano Competition na Inglaterra, em 1993. Seu percurso inclui apresentações nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo como Concertgebouw de Amsterdam, Musikverein de Viena, Theatre de Champs Elysées de Paris e com renomadas orquestras, tais como a Gewandhaus Leipzig, BBC, London Symphony, English Chamber, a Filarmônica de Tóquio, a Tonhalle de Zurique, a Filarmônica de Varsóvia, a Suisse Romande e a OSESP. Hoje mantém uma atividade musical intensa e tem vários discos gravados para o selos BMG-Arte Nova e um duplo CD na Deutsche Grammophon. Regente titular e diretor artístico da Orquestra Juvenil da Bahia desde sua fundação em 2007, tornou-se em 2013 o primeiro brasileiro a receber o Honorary Memberships of the Royal Philharmonic Society, titulação iniciada em 1826 e concedida apenas 131 vezes em reconhecimento a importantes serviços prestados à Música. Foram celebrados entre outros grandes nomes da música Brahms, Wagner, Tchaikovsky, Stravinsky e Aaron Copland.
Antonio Meneses – violoncelo
Natural do Recife, Pernambuco, nasceu no seio de uma família de músicos (seu pai era 1º Trompa da Ópera do Rio de Janeiro). Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade, e aos 16 anos conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro que o convidou a frequentar sua classe em Düsseldorf e mais tarde em Stuttgart, ambos na Alemanha. Em 1977, ganhou o 1º Prémio no Concurso Internacional ARD de Munique e em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky de Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo e é também um convidado regular de importantes festivais de música, incluindo Festival Pablo Casals (Porto Rico), Salzburgo, Lucerna, Viena, Berlim, Praga (Festival de Primavera), Mostly Mozart (NYC), la Grange de Meslay (festival de Sviatoslav Richter na França) e Colmar (festival de Vladimir Spivakov na França). Apresenta-se regularmente em recitais de música de câmara, tendo colaborado com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Entre 1998 a 2008, foi membro do Beaux-Arts Trio. Radicado na Suíça, além de cumprir sua agenda de concertos, ministra cursos de aperfeiçoamento na Europa, Américas e Japão, sendo também professor titular de violoncelo na Hochschule der Künste de Berna, na Suíça, desde 2007 e ministra master-classes mensais na Academia Stauffer de Cremona, Itália.
Cláudio Cruz – violino
Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Em 2017, gravou CDs com a Royal Northern Sinfonia, em New Castle, na Inglaterra, e com o Quarteto Carlos Gomes, com obras de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Glauco Velasquez. Gravou CDs com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, onde é diretor musical e regente titular, e lançou as edições dos Quartetos de Alberto Nepomuceno no Festival de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Participou do Festival Internacional de Música de Câmara “La Musica”, na Florida, e do Festival Internacional de Música e Câmara da Universidade da Georgia, ambos nos Estados Unidos. Atuou como diretor musical e regente nas montagens das óperas Don Giovanni e La Belle Helene no Theatro São Pedro. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.
Gabriel Marin – viola
Violista da Orquestra Sinfônica da USP, integrante do Quarteto Carlos Gomes e por muitos anos primeira viola da Orquestra Sinfônica Brasileira, Gabriel Marin nasceu em Paracicaba, interior de São Pualo. Com destacada atuação tanto na música orquestral quanto na música de câmara, representou o Brasil na Orquestra Juvenil do Mercosul e na Orquestra Jovem das Américas, atuando em concertos nas principais salas de treze países das Américas. Entre os reconhecimentos, destaque para o Prêmio Eleazar de Carvalho no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Foi violista da Orquestra Sinfônica de Odense, na Dinamarca, realizando concertos na Alemanha, participando também do famoso Festival de Verbier na Suíça em 2006. Como solista, atuou com diversas orquestras, destacando-se na Orquestra do Festival de Poços de Caldas, Orquestra de Câmara da USP e Orquestra Sinfônica Brasileira.
SELO SESC
Criado há 16 anos, o Selo Sesc tem o objetivo de registrar a amplitude da produção artística brasileira construindo um acervo pontuado por obras de variados estilos, épocas e linguagens. Recentemente, foi lançado no mercado digital os álbuns: Sessões Selo Sesc #6: Rakta + Deafkids, Sessões Selo Sesc #7: João Donato + Projeto Coisa Fina, Sessões Selo Sesc #8: Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 anos e Sessões Selo Sesc #9: ...And You Will Know Us By Trail Of. O CD-livro São Paulo: paisagens sonoras (1830-1880) da pesquisadora e cantora Anna Maria Kieffer; o DVD Exército dos Metais, da série O Som da Orquestra, O Romantismo de Henrique Oswald (José Eduardo Martins e Paul Klinck); os CDs físico e digitais Dança do Tempo (Teco Cardoso, Swami Jr. e BB Kramer), Espelho (Cristovão Bastos e Maury Buchala), Eduardo Gudin e Léla Simões, Recuerdos (Tetê Espíndola, Alzira Espíndola e Ney Matogrosso), Música Para Cordas (André Mehmari), Estradar (Verlucia Nogueira e Tiago Fusco), Tia Amélia Para Sempre (Hercules Gomes), Gbó (Sapopemba), Acorda Amor (Letrux, Liniker, Luedji Luna, Maria Gadú e Xênia França), Copacabana - um mergulho nos amores fracassados (Zuza Homem de Mello), Tio Gê - O Samba Paulista de Geraldo Filme (vários artistas) e os álbuns digitais Mar Anterior (Grupo ANIMA), Olorum (Mateus Aleluia), Nana, Tom, Vinicius (Nana Caymmi), Jardim Noturno – Canções e Obras para Piano de Claudio Santoro (Paulo Szot & Nahim Marun), 7 Caminos (Emiliano Castro), São Paulo Futuro – A Música de Marcello Tupynambá (Vários Artistas), Cantos da Natureza (Pau Brasil), O Fim da Canção (Luiz Tatit, Zé Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski) e Sessões Selo Sesc #10: Carne Doce.
+ SESC NA QUARENTENA
Desde o final de agosto, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições – inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté –, das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.
Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
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+ SESC SÃO PAULO
Com 74 anos de atuação no estado e 40 unidades operacionais, o Sesc São Paulo (Serviço Social do Comércio) desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nos âmbitos da cultura, esporte, saúde, alimentação, desenvolvimento infanto-juvenil, idosos, turismo social, entre outras frentes de ação. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas.
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Eu gostaria do CD físico....melhor ainda se fosse um vinil...
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