ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA LANÇA ÁLBUM GRAVADO REMOTAMENTE DURANTE A PANDEMIA.


“OSB de Casa – Clássica Brasileira” reúne obras de 15 compositores brasileiros e será disponibilizado nas plataformas digitais a partir de 9 de abril.


No ano em que completou oito décadas de existência, a Orquestra Sinfônica Brasileira precisou se reinventar para seguir com suas atividades diante do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. Adaptou sua temporada artística para o ambiente digital e, agora, os melhores momentos de um dos ciclos de concertos virtuais dão origem ao álbum “OSB de Casa – Clássica Brasileira”, que será lançado nas plataformas digitais em 9 de abril.

 

A coletânea reúne 22 faixas de 15 compositores brasileiros, que vão desde José Siqueira e Chiquinha Gonzaga até artistas contemporâneos. As gravações foram realizadas entre setembro e dezembro de 2020 e, na ocasião, fizeram parte da “Série Clássica Brasileira”, exibida nas redes sociais da orquestra. Na seleção, todas as famílias de instrumentos do conjunto são exploradas, levando ao público uma diversidade de sons e ritmos.

 

“Flor Amorosa”, de Joaquim Antônio Callado, compositor considerado o “pai do choro” abre o álbum. Composta pouco antes de sua morte, a polca ganhou letra, postumamente, em 1880, e se consagrou no repertório dos chorões, tanto na forma de canção quanto instrumental. Na sequência, “O Lamento de Ícaro”, do carioca Rodrigo Cicchelli, que estreou na ocasião da gravação.

 

A terceira faixa do álbum traz “Sons de Carrilhões”, de João Pernambuco, seguida pelo “Concerto para oboé e Cordas”, de Dimitri Cervo. De Chiquinha Gonzaga, está presente “Atraente”, uma polca composta para piano, considerada por muitos como uma das raízes do choro.

 

Outra obra que estreou durante a temporada virtual da OSB e agora aparece no álbum é “Cantilena para ensemble de violoncelos”, do paulistano Antônio Ribeiro, composta a pedido da orquestra especialmente para ser veiculada em redes sociais. “Sírius”, do cearense Liduino Pitombeira, para fagote e trio de cordas vem a seguir. Trata-se da primeira obra de uma série que retrata as doze estrelas mais brilhantes vistas da Terra.

 

Composta em 1985, “Andante para cordas”, do carioca Ricardo Tacuchian é a oitava faixa. Nas quatro faixas seguintes, aparecem os movimentos de “Danças Mistas” do paulistano Carlos dos Santos, que também teve sua estreia no concerto virtual. Escrita para metais e percussão, a obra une, em cada movimento, duas danças populares distintas que geram uma outra, fictícia. A ideia é que as quatro danças pareçam uma sequência numa festa, para as pessoas dançarem.

 

Depois de um jovem compositor contemporâneo, o álbum volta na linha do tempo e apresenta uma obra do paraibano José Siqueira, um dos fundadores da Orquestra Sinfônica Brasileira. “Toada” revela ao público uma das principais características das composições do maestro: o nacionalismo baseado nas diversas regiões e segmentos culturais brasileiros.

 

“Duo para Violino e Percussão”, do argentino radicado no Brasil Daniel Quaranta, é outra estreia que compõe a coletânea. Encomendado pela Orquestra Sinfônica Brasileira para a ocasião, a peça é uma miniatura sonora que tenta retratar um pouco o clima de clausura forçada que se impôs em função da pandemia. Na sequência vem “Cambaio”, de Leonardo Gorosito. Escrita para dois xilofones e acompanhamento de pandeiro, marimba, caixa, zabumba e prato, a peça é inspirada em três ritmos importantes da música brasileira: frevo, baião e barra-vento.

 

As cinco faixas a seguir apresentam os movimentos da “Suite para Cordas”, do carioca João Guilherme Ripper. Baseada em cantos e danças brasileiras, a obra privilegia o jogo polifônico e o diálogo musical entre os instrumentos. “Elegia”, do paulista Angelo Martins, criada tendo como base a Chaconne da Partita em Ré menor para violino solo de Johann Sebastian Bach, aparece como a penúltima obra.  Fechando o repertório, “Passo Torto”, de Armando Lôbobaseada na sofisticada improvisação de alguns DJs de Hip Hop.

 

“OSB de Casa – Clássica Brasileira” estará disponível a partir de 9 de abril nas principais plataformas de streaming de áudio. O álbum conta com o patrocínio da Brookfield.

 

Para viabilizar suas atividades em 2021, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master, Itaú, Sérgio Bermudes Advogados e Telemont como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

 

 

 

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

 

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.


Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades em 2021, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master, Itaú, Sérgio Bermudes Advogados e Telemont como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

 

 

FAIXAS:

 

1.    Joaquim Callado – Flor Amorosa

2.    Rodrigo Cicchelli – O Lamento de Ícaro

3.    João Pernambuco – Sons de Carrilhões

4.    Dimitri Cervo – Concerto para Oboé e Cordas

5.    Chiquinha Gonzaga – Atraente

6.    Antonio Ribeiro – Cantilena para Violoncelos

7.    Liduíno Pitombeira – Sírius

8.    Ricardo Tacuchian – Andante para Cordas

9.    Carlos dos Santos – Danças Mistas (I. Chamamé-Marcha)

10. Carlos dos Santos – Danças Mistas (II. Caboclinho-Rumba) 

11. Carlos dos Santos – Danças Mistas (III. Lambada-Blues)

12. Carlos dos Santos – Danças Mistas (IV. Frevo-Maracatu)

13. José Siqueira – Toada

14. Daniel Quaranta – Duo para Violino e Percussão

15. Leonardo Gorosito – Cambaio

16. João Guilherme Ripper – Suite para Cordas (I. Chegança)

17. João Guilherme Ripper – Suite para Cordas (II. Cantiga)

18. João Guilherme Ripper – Suite para Cordas (III. Dança)

19. João Guilherme Ripper – Suite para Cordas (IV. Coral)

20. João Guilherme Ripper – Suite para Cordas (V. Fuga)

21. Angelo Martins – Elegia

22. Armando Lobo – Passo Torto

 

 

SERVIÇO:

“OSB de Casa – Clássica Brasileira”

Lançamento – 9 de abril de 2021

Disponível nas principais plataformas de streaming de áudio

 

instagram.com/osbrasileira

facebook.com/orquestrasinfonicabrasileira

www.conexoesmusicais.com.br

www.osb.com.br

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