SÃO PAULO CIA DE DANÇA ABRE AGENDA DE APRESENTAÇÕES DE 2022 EM SANTA BÁRBARA D'OESTE.

 





Foto 1 - Ensaio de Desassossegos, de Henrique Rodovalho │ Foto: Marcelo Machado             

 Foto 2 – Beatriz Paulino e Leonardo Pedro em Pas de Deux de Esmeralda, versão de Duda Braz │ Foto: Rodolfo Dias Paes (DiPa)


Espetáculos gratuitos acontecem nos dias 21 e 22 de janeiro com a pré-estreia de Desassossegos, de Henrique Rodovalho

São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, realiza suas primeiras apresentações presenciais de 2022 na cidade paulista de Santa Bárbara d’Oeste.

Os espetáculos acontecem no palco do Teatro Municipal Manoel Lyra nos dias 21 e 22 de janeiro (sexta e sábado), às 19h30, com entrada franca mediante retirada de ingressos 1 dia antes dos espetáculos na bilheteria do Teatro e doação de materiais de limpeza que serão revertidos para instituições sociais. A bilheteria funciona de segunda a sexta, das 07h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, será obrigatório o uso de máscaras pelo público durante a permanência no Teatro e, de acordo com os Decretos 65.897 e 66.179 do Governo do Estado de São Paulo, cada espectador também deve apresentar seu comprovante original de vacinação completa contra a Covid-19 (duas doses ou dose única), ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, PoupaTempo ou ConectSUS.

As apresentações abrem com Mamihlapinatapai, criação original de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro e que parte de elementos descontruídos da dança de salão para contar, na cena da dança contemporânea, os caminhos e descaminhos da relação de amor entre homens e mulheres. O título da obra vem do termo homônimo da língua yaghan que significa "um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age”.

Na sequência, os bailarinos apresentam o Pas de Deux de Esmeralda, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885), este duo da obra original apresenta Esmeralda e Phoebus comemorando a liberdade e a possibilidade de viverem juntos esse amor.

 

O encerramento fica por conta da pré-estreia de Desassossegos, novo trabalho original de Henrique Rodovalho, coreógrafo residente da São Paulo Companhia de Dança. A obra celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, inspiração presente nos movimentos das bailarinas em cena e também no figurino e cenário assinados por Fábio Namatame, criados a partir de desenhos e esboços de A Cangaceira, de Flávio de Carvalho (1899-1973). A partir da fusão de diferentes linguagens artísticas, a nova criação reinterpreta, no século XXI, o sopro de inovação deixado pelos ventos modernistas.

“Que felicidade abrir a agenda de apresentações da Companhia no Teatro Municipal de Santa Bárbara d’Oeste, palco que recebe pela sexta vez a dança da São Paulo. O público que sempre nos acolhe com muito carinho terá a oportunidade de conferir a pré-estreia de Desassossegos, criação que faz uma homenagem ao centenário deste marco na história na cultura brasileira que foi a Semana de Arte Moderna de 1922”, afirma a diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança, Inês Bogéa.

A cidade também receberá atividades educativas ministradas pela Companhia sobre a nova obra. No sábado (22/1), às 10h, acontece uma oficina prática de dança conduzida pela professora-ensaiadora Beatriz Hack e, na sequência, a diretora Inês e o coreógrafo Henrique Rodovalho realizam uma palestra para contar detalhes sobre a criação. Ambas as ações acontecem de modo gratuito no palco do Teatro, sendo necessário inscrição prévia no site da Companhia (www.spcd.com.br/educativo/inscricoes/). O uso de máscara e a apresentação do comprovante de vacinação serão requisitos obrigatórios para participar das atividades.

 

As apresentações e as atividades educativas em Santa Bárbara d’Oeste acontecem via parceria institucional da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Bárbara d’Oeste e realização da Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Serviço:

São Paulo Companhia de Dança no Teatro Municipal Manoel Lyra

Programa: Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro; Pas de Deux de Esmeralda, versão de Duda Braz; pré-estreia de Desassossegos, de Henrique Rodovalho

Datas: 21 e 22 de janeiro

Horários: Sexta e sábado, às 19h30

Endereço: R. João XXIII, 61 – Centro – Santa Bárbara d’Oeste/SP

Capacidade física: 596 lugares

Entrada Franca

Retirada de ingressos 1 dia antes dos espetáculos mediante doação de material de limpeza para instituições sociais

 

Workshop Desassossegos

Oficina de Dança com Beatriz Hack + Palestra com Inês Bogéa e Henrique Rodovalho

Data: 22 de janeiro (sábado)

Horários: das 10h às 12h30

Local: Teatro Municipal Manoel Lyra

Inscrições gratuitas em: www.spcd.com.br/educativo/inscricoes/

Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):

Mamihlapinatapai (2012)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro

MúsicasTe Amaré Y Después, de Silvio Rodrígues cantada por Marina de La Riva; No

Se Nada, de Rodrigo Leão; Tema Final, de Cris Scabello; As Rosas não Falam, de

Cartola e Grupo Planetangos

Iluminação: Joyce Drummond

Figurino: Cláudia Schapira

Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é o significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos descontruídos da dança de salão para criar a peça, com movimentos que tratam da relação entre homens e mulheres.

Pas de Deux de Esmeralda (2020)

CoreografiaDuda Braz, inspirada na obra de Marius Petipa (1818-1910) a partir do original de Jules Perrot (1810-1892)

Música: Cesare Pugni (1802-1870)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino: Marilda Fontes

Esmeralda é um balé inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885). A obra foi apresentada pela primeira vez em 1844 por Jules Perrot (1810-1892) e, em 1886, Marius Petipa (1818-1910) a revisitou e incluiu novos elementos. Esmeralda conta a história de uma cigana que se apaixona por Phoebus, um oficial da guarda francesa, na Paris do século XV. Entre as dificuldades do casal apaixonado em viver esse amor, estão a noiva do oficial, uma jovem da alta sociedade, e a obsessão pela cigana do homem mais poderoso da Paris. Neste pas de deux da obra original, Esmeralda e Phoebus comemoram a liberdade e possibilidade de viver o amor.

Desassossegos (pré-estreia - 2022)

Coreografia e Iluminação: Henrique Rodovalho

MúsicasMystery Sonatas, de David Lang (Joy; After Sorrow; After Joy)

Figurino e Cenografia: Fábio Namatame, inspirado nos desenhos e esboços de A Cangaceira de Flávio de Carvalho (1899-1973), cedidos gentilmente pelo Museu de Arte Contemporânea MAC-USP, dirigido por Ana Magalhães

Por meio de um quarteto de bailarinas, que estão sempre juntas e são movidas por um sopro interno, a coreografia Henrique Rodovalho provoca uma ação e reação desencadeada em movimentos. A obra celebra o centenário da fundamental renovação artística e social deflagrada pela Semana de Arte Moderna ocorrida em 1922 a partir da fusão de diferentes linguagens artísticas para reinterpretar, à luz do século XXI, o sopro de inovação deixado pelos ventos modernistas.

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada, tendo recebido cerca de 40 premiações e indicações nacionais e internacionais. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 865 mil pessoas em 18 diferentes países, passando por cerca de 150 cidades em mais de 1.060 apresentações e acumulando mais de 40 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital criado em 2020, realizou mais de 40 espetáculos virtuais e streamings de apresentações que somam aproximadamente 900 mil visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

INÊS BOGÉA - Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com a Fundação Fritz Muller (FFM). É autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão/TV Globo de 2016 a 2021. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.

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