ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA RECEBE O SELO "WOMEN ON BOARD".

 


Iniciativa visa reconhecer, valorizar e divulgar a existência de ambientes corporativos com a presença de mulheres em conselhos de administração ou consultivos

 

 Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira acaba de ser contemplada com o selo “Women on Board”, chancela concedida a empresas que tenham mulheres em seus Conselhos, com o objetivo de demonstrar os benefícios desta diversidade ao mundo empresarial e à sociedade. A iniciativa, que conta com o apoio da ONU Mulheres, busca reconhecer as boas práticas em ambientes corporativos e acompanhar os benefícios oriundos da diversidade em posições de liderança, funcionando como um ativo estratégico e importante para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social. A OSB é a primeira orquestra a receber o selo.

 

Apesar de a OSB ser uma instituição sem fins lucrativos e não necessariamente uma empresa, vem se pautando pela busca da equidade de gênero, procurando seguir os ODS da ONU nesse sentido, de forma focada nos últimos anos. O meio musical sempre foi marcado por pouca representatividade das mulheres e, até a chegada de Ana Flávia Cabral Souza Leite, atual Vice-Presidente do Conselho Curador, esse assunto ainda não havia recebido espaço na estratégia de governança da instituição. Além de Ana Flávia, Patrícia Conde Caldas, CEO do Grupo Concal, e Solange Ribeiro, Deputy CEO da Neoenergia, também integram o Conselho da Orquestra Sinfônica Brasileira.

 

Desde sua fundação, em 1940, a OSB sempre esteve na vanguarda da música de concerto e manteve-se sintonizada com as transformações sociais no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, de forma mais consistente, a Orquestra vem desenvolvendo diversas ações relacionadas à sustentabilidade, responsabilidade social e diversidade. “Para nós, é uma honra e muito simbólico receber o selo Women On Board. É uma oportunidade de reafirmarmos nosso compromisso com a equidade de gênero e a luta para que mais mulheres tenham seu merecido destaque na música de concerto”, diz Ana Flávia.

 

Na prática, a preocupação da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira com a diversidade vem sendo observada não só na presença de mulheres em seu Conselho e quadro de colaboradores, como também na temporada artística da OSB. Maestras e solistas  são regularmente convidadas para os concertos que, cada vez mais, contam com obras de compositoras no programa.

O WOB nasceu de um grupo de mulheres que participam direta e indiretamente de conselhos de administração e presencia na prática como a falta de diversidade leva, muitas vezes, às discussões aos mesmos lugares e conclusões e, em contrapartida, como uma ótica diferente é muito capaz de direcionar debates para um olhar que traz soluções inovadoras e visões estratégicas alternativas. Motivadas por começar a medir o impacto prático da presença de mais mulheres em conselhos de administração, nasceu a ideia da criação de um selo para certificar esses conselhos e, a partir da certificação, acompanhar o impacto efetivo da diversidade.

 

 

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

 

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 81 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

 

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.

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