OSESP APRESENTA CONCERTOS COM SEU REGENTE TITULAR, THIERRY FISCHER, E COM O VIOLINISTA HÚNGARO KRISTÓF BARÁTI.

 


Programa de 12 a 14/mai inclui o ‘Concerto para Violino’, de Stravinsky, e o poema sinfônico ‘Sinfonia Alpina’, de Strauss; Quarteto Osesp promove seu segundo recital do ano, no domingo (15/mai); performance da Osesp no dia 13/mai terá transmissão digital.

Novamente sob a batuta de seu Diretor Artístico e Regente Titular, Thierry Fischer, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo -- Osesp se apresenta entre 12 e 14/mai na Sala São Paulo tendo como convidado o violinista húngaro Kristóf Baráti. O programa conta com peças de Igor Stravinsky (Concerto para Violino em Ré Menor), Richard Strauss (a majestosa Sinfonia Alpina, dentro do ciclo Strauss Essencial) e uma Abertura Secreta que só terá seu título e autor/a revelados ao público depois de sua execução. A performance de 13/mai terá transmissão digital ao vivo no canal da Osesp no YouTube.

Já no dia 15/mai, às 18h, o Quarteto Osesp apresenta seu segundo recital da Temporada 2022 na Sala São Paulo. Formado pelo violinista e spalla da Osesp Emmanuele Baldini, o violinista Davi Graton, o violista Peter Pas e o violoncelista convidado Rodrigo Andrade, o conjunto celebra nesta apresentação os 150 anos do compositor britânico Vaughan Williams -- com uma versão de The Lark Ascending --, além de interpretar peças do brasileiro Camargo Guarnieri (Quarteto de Cordas nº 3) e do russo Dmitri Shostakovich (Quarteto nº 3 em Fá Maior).

Concerto para Violino de Stravinsky foi fruto de uma encomenda. Em estilo neoclássico, foi composto por sugestão de Willy Strecker, diretor da Schott’s Söhne, uma das maiores casas editoriais da Europa. A composição contou com intensa colaboração de seu primeiro solista, Samuel Dushkin. Stravinsky achava que não tinha suficiente familiaridade com o violino para ousar criar uma peça solo e tinha desconfiança em relação à tendência do instrumento para frases sentimentais, cheias de páthos e pirotecnia. Seus temores, contudo, provaram ser infundados. A obra se tornou uma grande favorita entre músicos e plateias e, dez anos depois da estreia, acabou servindo de base para dois balés coreografados por George Balanchine. Não deixa de ser uma opção curiosa, pois depois de suas experiências iniciais com balé e de sua saída da Rússia, Stravinsky havia procurado se distanciar da música de programa. Na época em que escreveu o Concerto para Violino, sua preocupação era compor música abstrata, focada na forma e não no conteúdo. O que interessava a Stravinsky eram as grandes arquiteturas, estruturas racionalmente ordenadas. 

“[...] Minha Sinfonia Alpina [...] envolve purificação moral por meio do esforço próprio, liberação por meio do trabalho, e a adoração da eterna e gloriosa Natureza”: assim referiu-se Richard Strauss (1864-1949) à sua última grande obra sinfônica, em seu diário, em 1911, período em que intensificou os trabalhos na obra que iniciara em 1900. Apesar do título, a Sinfonia Alpina é, em sua estrutura, um poema sinfônico — gênero explorado com maestria pelo compositor e que consiste em uma obra orquestral, em movimento único, que alude a um conteúdo extramusical, isto é, a um programa, sendo assim uma obra programática. Trata-se da escalada e descida de uma montanha nos Alpes, do alvorecer ao anoitecer, apresentadas em 22 seções interligadas e intituladas segundo os eventos e paisagens do caminho; paisagens que o compositor conhecia bem, pois, de 1908 até sua morte, residiu em Garmisch-Partenkirchen, região dos Alpes Bávaros, na Alemanha. A obra faz, ainda, alusão às aventuras de juventude do próprio Strauss por aquelas montanhas.Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo -- OsespCriada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina e desde 1999 tem a Sala São Paulo como sede. O suíço Thierry Fischer é seu Diretor Musical e Regente Titular desde 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.Quarteto OsespFundado em 2008, o Quarteto Osesp reúne o Spalla da Orquestra, Emmanuele Baldini, o violinista Davi Graton, o violista Peter Pas e o violoncelista convidado Rodrigo Andrade. Desde sua fundação, o Quarteto Osesp tem sua própria série na Sala São Paulo, na qual são apresentadas obras clássicas e propostas inovadoras. Seu repertório é vasto, incluindo peças que vão da época barroca até compositores contemporâneos. Entre os artistas que já se apresentaram com o grupo estão Heinz Holliger, Antonio Meneses, Arnaldo Cohen, Emmanuel Pahud, Nathalie Stutzmann e Jean-Efflam Bavouzet, entre outros.Thierry FischerDiretor Musical e Regente Titular da Osesp, Thierry Fischer é também Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Utah e Regente Convidado Honorário da Filarmônica de Nagoya. Iniciou sua carreira como Primeira Flauta da Filarmônica de Hamburgo e da Ópera de Zurique. Sua carreira como regente começou após os 30 anos, quando substituiu um colega doente e na sequência regeu alguns poucos concertos com a Orquestra de Câmara da Europa, onde era Primeira Flauta sob regência de Claudio Abbado. Já comandou orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos camerísticos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain.Kristóf BarátiO violinista húngaro Kristóf Baráti é cada vez mais reconhecido em todo o mundo como um músico extremamente expressivo e de técnica impecável. Baráti passou grande parte de sua infância na Venezuela, onde tocou como solista com as principais orquestras do país sul-americano, e retornou a Budapeste para estudar na Franz Liszt Academy of Music, onde posteriormente foi orientado por Eduard Wulfson, ele mesmo um aluno de Milstein e de Menuhin. Ainda residente em Budapeste, Baráti se apresenta regularmente pela Hungria e, ao lado de István Vardái, é Diretor Artístico do Kaposvár International Chamber Music Festival. O instrumentista toca o Stradivarius “Lady Harmsworth” de 1703, com cessão feita pela Stradivarius Society of Chicago (EUA).Os concertos sinfônicos da Temporada Osesp 2022 na Sala São Paulo têm o patrocínio da Meta, da Klabin, do Itaú Personnalité, da igc, da Usiminas, da Almaviva, da Deloitte, da Crown Embalagens, da Kapitalo, do Mattos Filho, da Salesforce, do Credit Suisse, da NTT Data, do UBS Investment Bank por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.PROGRAMATEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E KRISTÓF BARÁTIORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOTHIERRY FISCHER REGENTEKRISTÓF BARÁTI VIOLINOABERTURA SECRETA | Autor e nome da obra só serão revelados após a execuçãoIgor STRAVINSKY | Concerto para Violino em Ré MaiorRichard STRAUSS | Sinfonia Alpina, Op. 64TEMPORADA OSESP: QUARTETO OSESPQUARTETO OSESPRalph VAUGHAN WILLIAMS | The Lark AscendingM. Camargo GUARNIERI | Quarteto de Cordas nº 3Dmitri SHOSTAKOVICH | Quarteto nº 3 em Fá Maior, Op. 73SERVIÇO[Osesp]12 de maio, quinta-feira, às 20h3013 de maio, sexta-feira, às 20h30 -- Concerto Digital14 de maio, sábado, às 16h30[Quarteto Osesp]15 de maio, domingo, às 18h00Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16Taxa de ocupação limite: 1.484 lugaresRecomendação etária: 7 anosIngressos: Entre R$ 25,00 e R$ 230,00 [Osesp] e entre R$ 112,00 e R$ 127,00 [Quarteto Osesp]Bilheteria (INTI): neste link(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18hCartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e DinersEstacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idososIMPORTANTE: Informamos que, seguindo as determinações do Governo do Estado de São Paulo e do Decreto Municipal nº 61.149, de 17 de março de 2022, o uso de máscaras de proteção facial deixa de ser obrigatório nos ambientes internos da Sala São Paulo. O uso opcional fica garantido a todos que assim o desejarem. Reforçamos que, para frequentar a Sala São Paulo, é preciso apresentar o comprovante do ciclo vacinal completo contra a Covid-19. Essa medida está de acordo com o Decreto Nº 60.488, publicado em 27 de agosto de 2021 no Diário Oficial do município. A obrigatoriedade é válida para estabelecimentos e serviços do setor de eventos com público superior a 500 pessoas — a lotação máxima da Sala atualmente é de 1.484 lugares, obedecendo ao Protocolo de Segurança. A comprovação é necessária para todos que frequentam a Sala: público, artistas e funcionários.Como apresentar o certificado de vacinação:1. Levando o comprovante original em papel;2. Mostrando o comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, ConecteSUS e Poupatempo.Informações úteis:- Quem se recusar a apresentar o documento não poderá ingressar na Sala São Paulo, uma vez que a instituição fica sujeita a penalidades e interdição.- Vacinados fora do país devem apresentar o comprovante original.- Quem não pode tomar a vacina por alguma diretriz médica deve apresentar documento que ateste essa impossibilidade.A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

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