MAESTRO THIERRY FISCHER COMANDA OSESP EM CONCERTOS COM A CONTRALTO ALEMÃ WIEBKE LEHMKUHL.
Regente Titular da Orquestra dá continuidade ao ciclo Escolha do Maestro: Sibelius, em apresentações que terão também seleção das canções A Trompa Mágica do Menino, de Mahler, de quinta (07/jul) a sábado (09/jul); performance de sexta-feira (08/jul) terá transmissão ao vivo no YouTube.
Dando continuidade à agenda do mês de julho da Temporada 2022, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp estará novamente com seu Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer, entre os dias 07 e 09/jul na Sala São Paulo, em concertos que terão também a presença da contralto alemã Wiebke Lehmkuhl. O repertório contempla uma seleção das canções Des Knaben Wunderhorn [A Trompa Mágica do Menino], de Gustav Mahler, e a Segunda Sinfonia de Sibelius – novamente como parte do ciclo Escolha do Maestro: Sibelius, um dos destaques desta Temporada. O mesmo programa será apresentado no domingo (10/jul) no Auditório Claudio Santoro, dentro da programação do 52º Festival de Inverno de Campos do Jordão. Já a performance da Osesp na Sala São Paulo dia 08/jul, às 20h30, terá transmissão digital pelo canal da Orquestra no YouTube.“Quem imaginou esta cançãozinha?”, canta um dos personagens da canção Wer hat dies Liedel erdacht?, a segunda peça do ciclo Des Knaben Wunderhorn [A Trompa Mágica do Menino], de Mahler. A pergunta é bastante oportuna. Publicadas por volta de 1900, com acompanhamento de piano, e, subsequentemente, em diversas edições diferentes, as canções de Des Knaben Wunderhorn só seriam finalmente reunidas em um “ciclo” no ano de 1914, após a morte de Mahler. A iniciativa partira da editora vienense Universal Edition, que buscava estabelecer uma edição própria e “definitiva” da obra. Nessa publicação, as canções reutilizadas por Mahler nas Sinfonias nº 2 e 3 foram excluídas, sendo, contudo, incluídos dois outros números, que não integravam a compilação original do compositor e que haviam sido compostos apenas em 1905.Já a Sinfonia nº 2 em Ré Maior, Op. 43 é a mais popular e a mais gravada das sinfonias de Jean Sibelius. Sua orquestração é mais hábil que a da anterior (apresentada na semana passada pela Osesp), as ideias de forma são mais maduras, e a violenta melancolia eslava é nela substituída por um toque mais clássico e pela luz do mar Mediterrâneo. O heroísmo e o otimismo do primeiro e do último movimentos eram exatamente o que o público finlandês precisava em 1902, em meio ao período de opressão russa. Sua primeira apresentação pública, em 8 de março daquele ano, consolidou a fama de Sibelius como herói nacional. Em pouco tempo, a Sinfonia seria aclamada também no exterior. Ou seja: ouvi-la com a Osesp e o maestro Thierry Fischer, nesta semana, é um programa realmente imperdível.Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OsespCriada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina e desde 1999 tem a Sala São Paulo como sede. O suíço Thierry Fischer é seu Diretor Musical e Regente Titular desde 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.Thierry FischerDiretor Musical e Regente Titular da Osesp, Thierry Fischer é também Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Utah, Regente Convidado Honorário da Filarmônica de Nagoya e, mais recentemente, Diretor Musical da Orquesta Sinfónica de Castilla y León. Iniciou sua carreira como Primeira Flauta da Filarmônica de Hamburgo e da Ópera de Zurique. Sua carreira como regente começou após os 30 anos, quando substituiu um colega doente e na sequência regeu alguns poucos concertos com a Orquestra de Câmara da Europa, onde era Primeira Flauta sob regência de Claudio Abbado. Já comandou orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos camerísticos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain.Wiebke LehmkuhlA contralto alemã estudou Canto na Hochschule für Musik und Theater de Hamburgo e foi integrante da Ópera de Zurique. Além de atuar em diversos papéis na casa de ópera suíça, a música de Wagner ocupa um lugar de destaque em seu repertório. Wiebke já interpretou Erda – da tetralogia O Anel do Nibelungo – para o Tokyo Spring Festival e na Royal Opera House de Londres; Magdalene – de Os Mestres Cantores de Nuremberg – para a Ópera de Paris e para o Bayreuth Festival; e Flosshilde, Grimgerde e a primeira Norna, do ciclo do Anel, também em Bayreuth. Outras performances de destaque incluem Annina (O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss) em Salzburgo e Storgè (do oratório Jephtha, de Händel) na Ópera Nacional Holandesa. Em concertos sinfônicos, apresenta-se com orquestras como a Filarmônica de Berlim, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Tonhalle-Orchester de Zurique e a Sinfônica de Bamberg, e em casas como a Elbphilharmonie de Hamburgo e o Musikverein de Viena. Wiebke tem colaborado com regentes como Riccardo Chailly, Daniele Gatti, Daniel Harding, Philippe Jordan, Marc Minkowski e Kent Nagano.Os concertos sinfônicos da Temporada Osesp 2022 na Sala São Paulo têm o patrocínio da Meta, da Klabin, do Itaú Personnalité, da igc, da Usiminas, da Almaviva, da Deloitte, da Crown Embalagens, da Kapitalo, do Mattos Filho, da Salesforce, do Credit Suisse, da NTT Data, do UBS Investment Bank por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.PROGRAMATEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E WIEBKE LEHMKUHLORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOTHIERRY FISCHER regente WIEBKE LEHMKUHL contralto Gustav MAHLER | Des Knaben Wunderhorn: Seleção (A Trompa Mágica do Menino)Jean SIBELIUS | Sinfonia nº 2 em Ré Maior, Op. 43SERVIÇO07 de julho, quinta-feira, às 20h30 08 de julho, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital09 de julho, sábado, às 16h30Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16, Campos ElíseosTaxa de ocupação limite: 1.484 lugares Recomendação etária: 7 anosIngressos: Entre R$ 25,00 e R$ 230,00Bilheteria (INTI): neste link(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.IMPORTANTE: Seguindo as orientações do Decreto Municipal nº 61.307, de 13 de maio de 2022, a Sala São Paulo deixa de exigir o comprovante de vacinação contra a Covid-19 para a entrada de seus públicos em concertos e demais atividades da casa. Segundo nota publicada pela Prefeitura, "a decisão leva em conta as mais de 31,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas em todas as faixas etárias e grupos elegíveis, (...) além da diminuição das internações hospitalares" ocasionadas pelo vírus. Lembrando que o uso de máscaras é facultativo desde o dia 17 de março — a proteção segue obrigatória em transportes públicos coletivos como ônibus, trens e metrô, e nas unidades de saúde. A Fundação Osesp segue comprometida com a higienização constante dos espaços, zelando pelo bem-estar de seus diversos colaboradores e do público.A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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