E AGORA, O QUE A CLASSE ARTÍSTICA PODE FAZER EM MEIO A ESSA DISPUTA PAU A PAU? ARTIGO DE ISAAC CARNEIRO VICTAL NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.


Independentemente de quem sair vitorioso nessas eleições, tudo indica que a instabilidade política e a crise econômica vão continuar no curto prazo nesse país, o que é péssimo para as artes e a cultura. Se ganhar o Bolsonaro ele vai travar uma guerra com o judiciário, o Lula por sua vez vai ter que brigar com um congresso eleito majoritariamente bolsonarista. Vem vindo mais confusão.Não dá nem mais para discutir o motivo do Brasil ser um país com quase 220 milhões de habitantes, mas sem nenhum teatro de ópera que funcione como os teatros de repertório da Europa. Ou a razão de apenas duas orquestras sinfônicas brasileiras, uma sediada em SP outra em BH, disporem de uma situação razoável e terem sede própria com acústica decente. A situação aqui está por demais caótica para reivindicarmos essas coisas.Eu declaro meu voto em Lula, não me satisfaz o governo Bolsonaro em nada. Bozo até consegue mobilizar uma ampla base como pode-se notar, mas por meio de um discurso moralista e da desqualificação dos seus adversários. Fala tanto em Lula e o demoniza o tempo inteiro que acaba também mobilizando a base do político adversário também e despertando a solidariedade das pessoas que simpatizam com Lula. Ou seja, o país está cada vez mais polarizado e nada indica que essa onda vai passar.A maioria da classe artística parece inclinada a votar em Lula, o que é bem fácil de entender pois Bolsonaro vira e mexe acusa os artistas de viveram na vadiagem com dinheiro público. Acrescenta-se a isso o fato de ele mesmo não ser uma pessoa culta, o que dado ao baixo nível cultural do povo brasileiro, acaba angariando simpatia e votos entre a população em geral.Mas de uma coisa precisamos estar cientes, não vamos ter paz tão cedo. Ao contrário várias vozes estão mencionando a possibilidade de guerra civil no Brasil. Já temos hoje uma país dividido entre extrema direita e esquerda. Estamos nos tornando como os países ex comunistas Polônia e Hungria que se tornaram polo da extrema direita, com a diferença que aqui nunca tivemos comunismo!Isaac Carneiro Victal.

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