ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA RECEBE O PIANISTA CLÉMENT LEFEBVRE.
Concerto que conta com regência do maestro Miguel Campos Neto integra a Série Mundo |
Berço de uma tradição musical fascinante, a França impressiona pela amplitude criativa e pela originalidade de seus compositores e intérpretes. O país é o grande homenageado nos concertos da Série Mundo que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao palco da Sala Cecília Meireles nos dias 26 e 27 de novembro. A OSB recebe o pianista Clément Lefebvre em um programa com obras dos franceses Debussy, Dukas e Rachmaninoff, e a regência fica por conta de Miguel Campos Neto. A apresentação de domingo será no formato Concertos para a Juventude – récitas de caráter didático com ingressos a preços populares. A Série Mundo conta com o patrocínio do Bradesco. Abrindo o programa, o evocativo Prelúdio à Tarde de um Fauno, do compositor Claude Debussy. A obra é tida como um marco na história da música por conta de sua leveza orquestral, sua estrutura fluida e da sua sofisticação harmônica. Livremente inspirado em uma belíssima écloga de Stéphane Mallarmé, este sensual poema sinfônico narra musicalmente o encantamento de um fauno por ninfas e náiades ao avistá-las em um bosque numa tarde de brisa morna. A brilhante Rapsódia sobre um Tema de Paganini para Piano e Orquestra, que vem na sequência, ilustra bem o vigor criativo do compositor Sergei Rachmaninoff. Escrita em poucas semanas, no ano de 1934, a obra toma de empréstimo o conhecido tema do Capriccio No. 24 de Niccolò Paganini. A melodia é extraordinariamente explorada ao longo de 24 variações que, organizadas em blocos, dão à obra coerência absoluta. A exuberante Sinfonia em Dó Maior, de Paul Dukas, levou quase dois anos para ser concluída, graças ao perfeccionismo cortante do compositor. Nessa obra, que encerra o programa, Dukas se liberta de vez da influência de César Franck e Vincent d'Indy e cria uma composição original e de extraordinário brilhantismo. A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA: Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a NTS - Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master, Brookfield como patrocinador, e Vibra, Sergio Bermudes Advogados e Telemont como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais. Miguel Campos Neto: Com diploma de Mestrado em regência orquestral pela prestigiosa Mannes School of Music de Nova Iorque, Miguel Campos Neto está na sua 12ª temporada como regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz em Belém e do Festival de Ópera deste mesmo teatro, bem como diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica "Altino Pimenta" (UFPA). Foi também fundador e por 12 anos regente titular da Orquestra Jovem Vale Música, grupo sinfônico fruto de projeto social com jovens de Belém, e por quatro anos regente titular da Orquestra Sinfônica Wilson Fonseca, em Santarém (PA). Recentemente nomeado "Regente Laureado" da Chelsea Symphony, orquestra sediada em Nova Iorque e da qual é cofundador e foi diretor artístico e regente titular durante cinco temporadas, o maestro foi elogiado após seu último concerto com este grupo. A crítica enalteceu a sua "atenção minuciosa para detalhes” acreditando que sua performance da Sinfonia do Novo Mundo de Dvořák foi à altura da “New World Initiative”, uma parceria entre a Filarmônica de Nova York e várias orquestras da cidade, incluindo a Chelsea Symphony Orchestra. Com apresentações nos dois mais importantes festivais de ópera do Brasil (Manaus e Belém), Miguel Campos Neto já acumula um vasto repertório lírico, como atesta, entre outras coisas, o lançamento de uma série de seis DVDs de ópera ao vivo sob sua direção, incluindo Carmina Burana, Salomé, O Navio Fantasma e Mefistofele. Internacionalmente, Campos Neto colabora como maestro convidado com orquestras de referência, como a Orquestra Nacional de Avignon-Provence (França), a Orquestra Sinfônica de Porto Rico, a Orquestra Sinfônica de Mulhouse (França), a Sinfônica Savaria (Hungria), a Sinfônica Dana Point (Estados Unidos) e a Orquestra Ciudad de Alcalá (Espanha). No Brasil, é regularmente convidado a reger as orquestras sinfônicas de Mato Grosso, do Rio Grande do Norte, Theatro Amazonas, Theatro São Pedro (SP), Teatro Nacional de Brasília, Minas Gerais, Heliópolis, Experimental de Repertório, Municipal de Campinas e Universidade de Campinas. Clément Lefebvre: Seu primeiro álbum, “Rameau/Couperin”, lançado em 2018 pela Evidence Classics, o revela como um poeta-músico ao público e ao mundo musical. Traz sua assinatura artística única, que lhe rendeu reconhecimento imediato e unânime. Seu segundo álbum, lançado em novembro de 2021 e dedicado a Ravel, CHOC de Classica também alcançou sucesso de crítica. A personalidade autêntica e o senso poético de Levebvre foram especialmente notados no Concurso Internacional Long-Thibaud-Crespin 2019, do qual é vencedor. Antes disso, foi reconhecido do outro lado do Canal da Mancha, ganhando, em 2016, o 1º Prêmio e o Prêmio do Público no Concurso Internacional de Piano James Mottram, em Manchester. Esta dupla consagração surge ao longo de um percurso musical que começa no início da sua juventude no norte de França, depois em Paris com apenas dez anos, com Billy Eldi, que lhe dá como bagagem os fundamentos da arte musical. Prosseguiu em Lille, onde se forma com Marc Lys e Jean-Michel Dayez, depois no Conservatório Boulogne-Billancourt na classe de Hortense Cartier-Bresson, e finalmente no CNSM em Paris: aluno de Roger Muraro e Isabelle Dubuis, ele também recebe conselhos de Claire Désert, Alain Planès e Pierre-Laurent Aimard. Parceiro procurado na música de câmara, é convidado a dividir o palco com Philippe Bernold, Anne Queffélec, Anastasia Kobekina, Olivier Patey, Philippe Bianconi, Eva Zavaro e Guillaume Chilemme. Apresenta-se regularmente em duo com o pianista Alexandre Lory, ambos empenhados em explorar as maiores partituras orquestrais através da arte da transcrição. Foi com o violinista Shuichi Okada que concebeu e interpretou o repertório de seu álbum, lançado em 2019 pelo selo Mirare: sonates et romances entrecroisées de Robert et Clara Schumann, et de Johannes Brahms. Saiba mais em www.osb.com.br PROGRAMA 26/11: Claude Debussy – Prelúdio para "A tarde de um fauno" Sergei Rachmaninoff – Rapsódia sobre um Tema de Paganini Paul Dukas – Sinfonia em Dó Maior
PROGRAMA 27/11 (Concertos para a Juventude): Claude Debussy – Prelúdio para "A tarde de um fauno" Paul Dukas – Sinfonia em Dó Maior
Sergei Rachmaninoff – Rapsódia sobre um Tema de Paganini
SERVIÇO: Série Mundo França Dia 26 de novembro de 2022 (sábado), às 19h Ingressos: R$ 40,00 (R$20 meia) Série Mundo França – Concertos para a Juventude Dia 27 de novembro de 2022 (domingo), às 11h Ingressos: R$ 10,00 (R$5 meia)
Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, nº 47 – Centro, Rio de Janeiro) Ingressos à venda na bilheteria da Cidade das Artes e no site Eleven Tickets |
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