ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SP ANUNCIA A TEMPORADA 2023 NA SALA SÃO PAULO.
Com o tema Crepúsculos, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo apresenta uma série de concertos na Sala São Paulo com a participação de solistas como Antonio Meneses Emmanuele Baldini e Marcelo Bratke, além de regentes convidados como Valentina Peleggi, Roberto Minczuk e Ana Beatriz Valente. Concertos serão também transmitidos ao vivo pelo canal de YouTube
A Orquestra Jovem do Estado, grupo ligado à EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, anuncia a temporada 2023 que terá o tema Crepúsculos.
“Neste ano de 2023, as obras de compositoras e compositores que serão apresentadas pela Orquestra Jovem do Estado de São Paulo nos convidam a encontrar as imagens e ressonâncias dos crepúsculos. A imagem é a da luz que vai do azul ao escuro ou do escuro ao azul, passando pelos tons de amarelo e vermelho que se percebe entre o ocaso e a noite, mas também entre a noite e o nascer do dia. O arrebol, o lusco-fusco. E a ressonância é o sentido metafórico das imagens dos crepúsculos, que nos puxam um fio de sensação intensa no instante em que algo surge ou que antecede um final”, explica Paulo Zuben, diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura.
Dentro da programação, algumas peças tocam neste tema de fim-recomeço ou recomeço-fim. “Daí as imagens e ressonâncias dos crepúsculos. A ideia de morte e ressurreição aparece, por exemplo, em algumas peças que faremos, como Orpheus, do compositor russo Igor Stravinsky, The Unanswered Question, de Charles Ives, uma pequena obra-prima sobre o inominável mistério da vida, Romeu e Julieta, de Prokofiev e a maravilhosa Noite Transfigurada de Schoenberg (que fala do amor que perdoa e transfigura o ser durante a noite escura até a chegada da luz do amanhecer)”, conta Paulo Zuben.
De março a dezembro, a Orquestra Jovem do Estado realiza nove concertos na Sala São Paulo, que terão além da regência de seu diretor musical, o maestro Cláudio Cruz, a participação dos regentes convidados: Valentina Peleggi, Roberto Minczuk e Ana Beatriz Valente. Solistas como o violoncelista Antônio Meneses, o pianista Marcelo Bratke e o violinista Emmanuele Baldini também estarão presentes na temporada.
Ao longo do ano, há também obras multicoloridas, algumas mais introspectivas e outras mais expansivas, como o Prelúdio Sinfônico de Giacomo Puccini, as Symphonic Dances de West Side Story, do compositor Leonard Bernstein, a Sinfonia Concertante, de Mozart e as Danças Eslavas, de Dvorak. O ciclo completo de sinfonias de alguns compositores que a Orquestra Jovem do Estado vem realizando na última década continua com apresentação das Sinfonias nº 3, de Robert Schumann e de Gustav Mahler.
A abertura da temporada no dia 12 março, às 16h, apresenta a peça Asteroid 4179: Toutatis, da compositora finlandesa Kaija Saariaho (1952-). Essa obra foi inspirada no asteroide mais próximo que passa pela Terra. Completam o programa, Momo Precoce, de Heitor Villa-Lobos, e a Sinfonia nº 3, de Aaron Copland. Sob regência de Cláudio Cruz a Orquestra Jovem do Estado recebe o pianista Marcelo Bratke.
Já no mês de abril, o grupo tem como convidado o maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal, para um programa com peças dos compositores norte-americanos: Charles Ives, Leonard Bernstein, Samuel Barber e George Gershwin.
No mês de maio, é a vez da Orquestra Jovem do Estado receber o violoncelista Antonio Meneses para interpretar o Concerto para Violoncelo e Orquestra nº2, do compositor russo Dmitri Shostakovich.
A temporada contempla também alguns programas que fortalecem o compromisso da Orquestra Jovem do Estado com a formação de jovens músicos e musicistas. O concerto Jovens Solistas, realizado anualmente que acontece no mês de novembro, destaca mais uma vez alunos e alunas premiados que se apresentam como solistas à frente da orquestra. Além disso, o grupo recebe a jovem violoncelista Hayoung Choi (1998-), vencedora do Prêmio Rainha Elizabeth, para interpretar o Concerto para Violoncelo e Orquestra, do compositor tcheco Antonín Dvořák, no programa do mês de outubro que tem ainda como regente convidada a italiana Valentina Peleggi.
O encerramento da temporada, no dia 10 de dezembro, tem a participação da Orquestra Sinfônica do Projeto Guri na Capital e Grande São Paulo e dos solistas Daniel Oliveira (clarinete), Isaque Oliveira (trompa) e Sandra Ribeiro (fagote) que integram a Orquestra do Theatro São Pedro. Sob regência de Cláudio Cruz, o programa contempla Sinfonia Concertante, de Mozart, e Danças Eslavas, de Dvořák. O concerto marca também o anúncio dos vencedores do 12º Prêmio Ernani de Almeida Machado.
Os concertos da temporada 2023 da Orquestra Jovem do Estado na Sala São Paulo ocorrem aos domingos, sempre às 16h, respectivamente. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 (meia) e podem ser adquiridos em orquestrajovemdoestado.byinti.com
Transmissão ao vivo
Para democratizar o acesso, os concertos realizados na Sala São Paulo serão também transmitidos ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube da EMESP Tom Jobim (www.youtube.com/tjemesp).
Acesse o programa da temporada 2023 da Orquestra Jovem do Estado: https://emesp.org.br/wp-content/uploads/sites/2/2022/11/Programa-Temporada-2023_OJE.pdf
ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO NA SALA SÃO PAULO
MARÇO
12 de março
Domingo, às 16h
SAARIAHO/VILLA-LOBOS/COPLAND
Cláudio Cruz, regência
Marcelo Bratke, piano
PROGRAMA
KAIJA SAARIAHO (1952-)
Asteroid 4179: Toutatis
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Momo Precoce
AARON COPLAND (1900-1990)
Sinfonia nº 3
ABRIL
16 de abril
Domingo, 16h
IVES/BERNSTEIN/BARBER/GERSHWIN
Roberto Minczuk, regência
PROGRAMA
CHARLES IVES (1874-1954)
The Unanswered Question
LEONARD BERNSTEIN (1918-1990)
Symphonic Dances - West Side Stories
SAMUEL BARBER (1910-1981)
Adagio for strings
GEORGE GERSHWIN (1898-1937)
An American in Paris
MAIO
14 de MAIO
Domingo, 16h
Zuben/Schönberg/Shostakovich
Cláudio Cruz, regência
Antonio Meneses, violoncelo
PROGRAMA
PAULO ZUBEN (1969-)
Repercurso
ARNOLD SCHÖNBERG (1874-1951)
Noite Transfigurada
DMITRI SHOSTAKOVICH (1906-1975)
Concerto para violoncelo e orquestra nº 2, Op. 126
JUNHO
18 de junho
Domingo, 16h
Brahms/Strauss
Cláudio Cruz, regência
Emmanuele Baldini, violino
PROGRAMA
JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Concerto para violino em Ré maior, Op. 77
RICHARD STRAUSS (1864-1949)
Sinfonia Alpina, TrV 233, Op. 64
AGOSTO
21 de AGOSTO
Domingo, 16h
Pärt/Tabakova/Ades/Krieger/Schumann
Ana Beatriz Valente, regência
PROGRAMA
ARVO PÄRT (1935-)
Cantus in Memory of Benjamin Britten
DOBRINKA TABAKOVA (1980-)
Orpheus' Comet
THOMAS ADES (1971-)
Suite Powder Her Face
EDINO KRIEGER (1928-)
Abertura Brasileira
ROBERT SCHUMANN (1810-1856)
Sinfonia nº 3, Op. 97, “Renana”
SETEMBRO
10 de SETEMBRO
Domingo, 16h
Brahms/Mahler
Cláudio Cruz, regência
Coral Jovem do Estado
Coral Infantil do Guri
Edineia Oliveira, mezzo-soprano
PROGRAMA
JOHANNES BRAHMS (1833-1897)
Alto Rhapsody, Op. 53
GUSTAV MAHLER (1860-1911)
Sinfonia nº 3 em Ré menor
I. Forte e decisivo
II. Tempo de minueto
III. Scherzando – Confortável, como um scherzo
IV. Misterioso – Muito lento, misteriosamente
V. Alegre em tempo e atrevido em expressão
VI. Lento – Tranquilo – Profundo
OUTUBRO
15 de OUTUBRO
Domingo, 16h
Puccini/Dvorak/Prokofiev Valentina Peleggi, regência Hayoung Choi, violoncelo [vencedora do Prêmio Rainha Elizabeth]
PROGRAMA
GIACOMO PUCCINI (1858-1924)
Preludio Sinfônico
ANTONÍN DVOŘÁK (1841-1904)
Concerto para Violoncelo e orquestra em Si menor
SERGEI PROKOFIEV (1891-1953)
Suíte Romeu e Julieta
2.1 Montagues and Capulets2.2 Young Juliet1.5 Masks2.3 Friar Laurence2.4 Dance1.7 Death of Tybalt2.7 At the grave of Juliet3.6 Death of Juliet
NOVEMBRO
12 de NOVEMBRO
Domingo, 16h
Jovens Solistas
Cláudio Cruz, regência
PROGRAMA
IGOR STRAVINSKI (1882-1971)
Orpheus
DEZEMBRO
10 de dezembro
Domingo, 16h
12º Prêmio Ernani de Almeida Machado
Cláudio Cruz, regência
Daniel Oliveira, clarinete
Isaque Elias, trompa
Sandra Ribeiro, fagote
Orquestra Sinfônica do Guri
PROGRAMA
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
Sinfonia Concertante K.297B
ANTONÍN DVORAK (1841-1904)
Danças Eslavas, Op.46
Local: Sala São PauloEndereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo/SP Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)orquestrajovemdoestado.byinti.com
Cláudio Cruz, diretor musical e regente titular
Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Em 2017, gravou CDs com a Royal Northern Sinfonia, em New Castle, na Inglaterra, e com o Quarteto Carlos Gomes, com obras de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Glauco Velasquez. Gravou o terceiro CD com a Orquestra Jovem do Estado, com obras de Bartok, Kodaly e Flo Meneses, e lançou as edições dos Quartetos de Alberto Nepomuceno no Festival de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Participou do Festival Internacional de Música de Câmara “La Musica”, na Florida, e do Festival Internacional de Música e Câmara da Universidade da Georgia, ambos nos Estados Unidos. Atuou como diretor musical e regente nas montagens das óperas Don Giovanni e La Belle Helene no Theatro São Pedro. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Desde sua reformulação, em 2012, a Orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo. A Santa Marcelina Cultura convidou Cláudio Cruz em 2012 para assumir a direção musical e a regência principal da Orquestra, que hoje apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente. Esse resultado é fruto também da abrangência das atividades pedagógicas propostas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior. Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a Sinfonia Fantástica.
Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim
Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.
Santa Marcelina Cultura
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa que atua com a missão de formar pessoas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Projeto Guri na Capital e Grande São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e do Theatro Sâo Pedro. Desde 2022, é responsável pela gestão do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação CASA. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Projeto Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.
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