ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SP ENCERRA TEMPORADA DE 2022 COM QUATRO APRESENTAÇÕES DA NONA SINFONIA DE BEETHOVEN
Concertos na Sala São Paulo terão participações dos Coros Titular e Acadêmico da Osesp e de quatro cantores solistas; performance de sexta-feira (16/dez) será transmitida ao vivo no canal da Orquestra no YouTube.
canal oficial da Osesp no YouTube. Quando Beethoven começou a composição de sua nona e última sinfonia, a terceira sinfonia do alemão, Eroica, constava como a mais longa até então composta. Vinte anos separam as duas, anos esses repletos de sucessos e fracassos, desilusões e alegrias (menos numerosas, lamentavelmente). As sinfonias, entretanto, guardam semelhanças que vão além da longa duração: a temática é a do elogio ao heroísmo, à fraternidade universal, às aspirações mais elevadas. Em ambas é abordado o ideal de dignidade humana. A Sinfonia nº 9 é mais monumental do que a Eroica e desenvolve ao máximo sua declaração de fé. Seu apelo popular continua imbatível até hoje. Afinal, todos sonhamos com um mundo mais digno, mais justo, mais pacífico e feliz. Esse desejo, tão humano, é traduzido por Beethoven em música de impacto imediato e beleza fulgurante. Como texto, o compositor usou a Ode à Alegria (1785) de Friedrich Schiller, que o havia impressionado imensamente e que pretendia musicar de alguma maneira, dado que era um jovem de pouco mais de vinte anos quando tomou contato com o poema. Àquela altura, já havia musicado linhas da ode para o Finale de Fidelio, sua única ópera. Para a sinfonia, Beethoven não seguiu o ritmo do poema, com alternância simples de estrofes, mas escolheu os versos que lhe pareceram mais importantes, arranjando-os na sua própria ordem e dividindo-os entre os solistas vocais e o coro. Curiosamente, nesse movimento que é a própria medula da Sinfonia nº 9, ao invés de usar uma das formas corais mais corriqueiras, ele decidiu escrever uma grande estrutura de tema com variações, uma forma eminentemente instrumental, já usada no final da Sinfonia nº 3. O movimento começa com três variações instrumentais e uma coda, convidando a todos para uma dança comunitária contagiante, e, finalmente, eleva a música aos céus. Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina; desde 1999, tem a Sala São Paulo como sede. O suíço Thierry Fischer é seu Diretor Musical e Regente Titular desde 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Prêmio da Música Brasileira. Em 2022, realizou quatro concertos nos Estados Unidos, sendo os dois últimos no lendário Carnegie Hall, em Nova York. Coro da Osesp Criado em 1994 e reconhecido hoje como referência em música vocal no Brasil, o grupo aborda diferentes períodos e estilos, com ênfase nos séculos XX e XXI e nas criações de compositores brasileiros. Gravou álbuns pelo Selo Osesp Digital, Biscoito Fino e Naxos. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como Coordenadora e Regente. De 2017 a 2019, a italiana Valentina Peleggi assumiu a regência do Coro, tendo William Coelho como Maestro Preparador – posição que ele mantém desde então. Em 2020, o Coro se apresentou no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, sob regência de Marin Alsop, Regente de Honra da Osesp, repetindo o feito em 2021, em filme musical (virtual) com participação de Yo-Yo Ma e vários outros artistas de sete países. Em 2022 realizou dois concertos com a Osesp nos Estados Unidos, o último deles no lendário Carnegie Hall, em Nova York. Coro Acadêmico da Osesp Criado em 2013 com o objetivo de formar profissionalmente jovens cantores, o Coro Acadêmico é composto pelos alunos da Classe de Canto da Academia de Música da Osesp, sob direção de Marcos Thadeu. Oferece experiência de prática coral, conhecimento de repertório sinfônico para coro e orientação em técnica vocal, prosódia e dicção, além da vivência no cotidiano de um grupo profissional, fazendo apresentações junto ao Coro da Osesp. Em 2021, a Classe foi reconhecida pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como Curso Técnico em Canto, com o Diploma Técnico Profissionalizante de Nível Médio. Christopher Allen Vencedora do Concurso Rainha Elisabeth (2001), Baiba Skride já se apresentou com orquestras como as Filarmônicas de Berlim e Nova York, Gewandhaus de Leipzig e Sinfônica de Londres. Também já colaborou com os regentes Christoph Eschenbach, Andris Nelsons, Andres Orozco-Estrada e Vasily Petrenko, entre outros. Sua gravação do Concerto para Violino de Stravinsky (selo Orfeu, Orquestra Nacional da BBC do País de Gales/Thierry Fischer regente) foi premiada pelas revistas BBC Music e Gramophone. Camila Titinger A ítalo-brasileira já se apresentou com a Ópera de Toulon, a Sinfônica de Viena e a Osesp, além de cantar no Teatro Real de Madrid, no Garsington Opera Festival (Londres), no Teatro Solís de Montevidéu e no Theatro Municipal de São Paulo. Desde 2018, apresenta-se com Plácido Domingo em cidades como Liubliana, Estrasburgo e Boston. Foi uma das vencedoras dos concursos Internacional de Canto Neue Stimmen (Alemanha), Paris Opera e Internacional Belvedere (Letônia). Ana Lucia Benedetti A paulista é Bacharel em Canto pela Faculdade Mozarteum e, ao longo de sua formação, foi orientada por Hildalea Gaidzakian, Marcos Thadeu, Regina Elena Mesquita, Francisco Campos Neto, Rosana Lamosa, Gabriel Rhein-Schirato, Eliane Coelho, Rafael Andrade e Isabel Maresca. Venceu, dentre outras honrarias nacionais, o IX Concurso de Canto Maria Callas e o prêmio de Melhor Voz Feminina no IV Concurso de Canto Carlos Gomes. Vem se destacando no cenário lírico como Santuzza (Cavalleria Rusticana), Olga (Eugene Onegin), Marguerite (A Danação de Fausto), Emilia (Otello) e Albine (Thaïs), entre outros papéis. No repertório sinfônico, tem se sobressaído em obras como a Messa da Requiem de Verdi, a Nona Sinfonia de Beethoven, diversas peças de Mahler e no Magnificat-Alleluia de Villa-Lobos. Issachah Savage O tenor americano ganhou reconhecimento quando recebeu o Primeiro Prêmio, o Prêmio da Audiência e o Prêmio de Favorito da Orquestra no International Wagner Competition de 2014, em Seattle. Marcos recentes de sua carreira incluem as estreias como Baco em Ariadne auf Naxos na Ópera de Seattle; como Don Riccardo em Ernan, na Metropolitan Opera (Nova York); e Narraboth em Salomé, com a Ópera de Los Angeles. Já colaborou com outras muitas companhias, como a Austin Lyric Opera, Houston Grand Opera, Théâtre du Capitole Toulouse, Opéra National de Bordeaux e no Festival de Salzburgo, onde interpretou o Alto Sacerdote de Netuno em Idomeneo, com encenação de Peter Sellars e regência de Teodor Currentzis. Nos palcos sinfônicos, apresentou-se com orquestras como as Sinfônicas de Chicago, Baltimore, Toronto e Boston, as Filarmônicas de Los Angeles, Rotterdam e de Nova York – com esta fez a estreia mundial de All Rise, de Wynton Marsalis, dirigido por Kurt Masur. Paulo Szot Paulistano, estreou no Metropolitan Opera (MET) em 2010 com O Nariz, de Shostakovich, completando em 2019 sua 7ª temporada no MET com Madama Butterfly, de Puccini. Recebeu os prêmios Tony e Drama Desk de melhor ator na Broadway por South Pacific. Apresenta-se com frequência com orquestras como a Filarmônica de Nova York, a New York Pops e a Sinfônica de Chicago, em salas como o Lincoln Center e o Carnegie Hall, além do Festival de Ravinia (EUA). Cantou em teatros de ópera como La Scala, Ópera de Paris, Liceu de Barcelona, Bayerische Staatsoper e Real de Madri.Os concertos sinfônicos da Temporada Osesp 2022 na Sala São Paulo têm o patrocínio da Meta, do Itaú, da Klabin, da igc, da Usiminas, da Almaviva, da Deloitte, da Crown Embalagens, da Kapitalo, do Mattos Filho, da Salesforce, do Credit Suisse, da NTT Data e do UBS Investment Bank por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. E nos aproximamos do fim de mais uma Temporada: entre quinta-feira (15/dez) e domingo (18/dez), a Osesp realiza na Sala São Paulo seus últimos quatro concertos do ano, encerrando em grande estilo a Temporada 2022 – Vasto Mundo: Clássicos Modernistas. Sob a regência do norte-americano Christopher Allen e acompanhada do Coro da Osesp, do Coro Acadêmico da Osesp e dos cantores solistas Camila Titinger, Ana Lucia Benedetti, Issachah Savage e Paulo Szot, nossa Orquestra interpretará nessas datas a majestosa Sinfonia nº 9 de Ludwig van Beethoven. A performance de sexta-feira (16/dez), às 20h30, contará com transmissão ao vivo no
Este programa mudou. Thierry Fischer, Diretor Musical da Osesp, não poderá vir ao Brasil reger os concertos de dezembro. Assim, Christopher Allen assume o pódio. PROGRAMA TEMPORADA OSESP: ORQUESTRA, COROS, CHRISTOPHER ALLEN E SOLISTAS ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO CORO DA OSESP CORO ACADÊMICO DA OSESP CHRISTOPHER ALLEN regente CAMILA TITINGER soprano ANA LUCIA BENEDETTI mezzo soprano ISSACHAH SAVAGE tenor PAULO SZOT barítono Ludwig van BEETHOVEN | Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 - Coral
SERVIÇO
15 de dezembro, quinta, às 20h30Concerto Digital 17 de dezembro, sábado, às 16h30 18 de dezembro, domingo, às 18h00 – Concerto a Preço Popular Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares Recomendação etária: 07 anos Ingressos: Entre R$ 50,00 e R$ 230,00 [quinta a sábado] e R$ 50,00 [domingo] – preços inteiros Bilheteria (INTI): Neste link (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h. Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners. Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.IMPORTANTE: Seguindo as orientações do Decreto Municipal nº 61.307, de 13 de maio de 2022, a Sala São Paulo deixa de exigir o comprovante de vacinação contra a Covid-19 para a entrada de seus públicos em concertos e demais atividades da casa. Segundo nota publicada pela Prefeitura, "a decisão leva em conta as mais de 31,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas em todas as faixas etárias e grupos elegíveis, (...) além da diminuição das internações hospitalares" ocasionadas pelo vírus. Lembrando que o uso de máscaras é facultativo desde o dia 17 de março. A Fundação Osesp segue comprometida com a higienização constante dos espaços, zelando pelo bem-estar de seus diversos colaboradores e do público. 16 de dezembro, sexta, às 20h30 –
execução numero 1.000.000 da mesma peça, eita falta de imaginação
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