ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SP ABRE A TEMPORADA 2023 NA SALA SÃO PAULO.

Crédito: Heloísa Bortz 

 Sob regência de Cláudio Cruz e a participação do pianista Marcelo Bratke, o grupo abre a temporada de 2023 com o tema Crepúsculos. O concerto acontece dia 12 de março.

 

No dia 12 de março, domingo, às 16h, a Orquestra Jovem do Estado - grupo ligado à EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura, abre a temporada de 2023 com o tema Crepúsculos.

“Neste ano de 2023, as obras de compositoras e compositores que serão apresentadas pela Orquestra Jovem do Estado de São Paulo nos convidam a encontrar as imagens e ressonâncias dos crepúsculos. A imagem é a da luz que vai do azul ao escuro ou do escuro ao azul, passando pelos tons de amarelo e vermelho que se percebe entre o ocaso e a noite, mas também entre a noite e o nascer do dia. O arrebol, o lusco-fusco. E a ressonância é o sentido metafórico das imagens dos crepúsculos, que nos puxam um fio de sensação intensa no instante em que algo surge ou que antecede um final”, explica Paulo Zuben, diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura.   

Sob regência de Cláudio Cruz, a Orquestra Jovem do Estado abre o concerto com Asteroid 4179: Toutatis, da compositora finlandesa Kaija Saariaho. Encomendada pela Filarmônica de Berlim, a peça foi composta em 2005 e é inspirada no asteroide mais próximo que passa pela Terra. 

Em seguida, o grupo recebe o pianista brasileiro Marcelo Bratke para interpretar Momo Precoce, de Heitor Villa-Lobos. Orquestrada pelo compositor brasileiro em 1929, a partir de sua obra para piano O carnaval das crianças brasileiras (1919-20), Momo Precoce estreou em dia 23 de fevereiro de 1930, em Paris, interpretada pela pianista brasileira Magda Tagliaferro. Sua orquestração brilhante evoca a alegria das crianças que aguardam a chegada do reinado de Momo.

Para encerrar o concerto, foi escolhida a Sinfonia nº 3, do compositor norte-americano Aaron Copland. Uma das principais características das suas obras, além do nacionalismo, é a versatilidade. Aaron Copland compôs peças para salas de concerto, teatro, balé e cinema. Foi reconhecido com premiações como: Prix de Paris, Prêmio Pulitzer, Grammy, Emmy e um Oscar de melhor trilha sonora para o filme The Heiress, de 1949. Escrita entre 1944 e 1946, a Sinfonia nº 3 foi encomendada pela Fundação de Música Koussevitzky e dedicada à memória de sua fundadora, Nathalie Koussevitzky.

Os ingressos para o concerto do dia 12 de março custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) e podem ser adquiridos pelo site: https://orquestrajovemdoestado.byinti.com/#/ticket/

TRANSMISSÃO AO VIVO 

Para democratizar o acesso, os concertos realizados na Sala São Paulo serão  também transmitidos ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube da EMESP Tom Jobim www.youtube.com/tjemesp

Acesse a programação completa da temporada 2023 da Orquestra Jovem do Estado:https://emesp.org.br/wp-content/uploads/sites/2/2022/11/Programa-Temporada-2023_OJE.pdf 

            

SERVIÇO

 

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO NA SALA SÃO PAULO

 

SAARIAHO/VILLA-LOBOS/COPLAND  

Cláudio Cruz, regência  

Marcelo Bratke, piano  

 

PROGRAMA  

KAIJA SAARIAHO (1952-)  

Asteroid 4179: Toutatis  

   

HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)  

Momo Precoce   

   

AARON COPLAND (1900-1990)  

Sinfonia nº 3 

 

INFORMAÇÕES

Data: 12 de março, domingo, às 16h

Local: Sala São Paulo Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo/SP Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) 

Compra online: https://orquestrajovemdoestado.byinti.com/#/ticket/

 

 

CLÁUDIO CRUZ, DIRETOR MUSICAL E REGENTE TITULAR 

Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Em 2017, gravou CDs com a Royal Northern Sinfonia, em New Castle, na Inglaterra, e com o Quarteto Carlos Gomes, com obras de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Glauco Velasquez. Gravou o terceiro CD com a Orquestra Jovem do Estado, com obras de Bartok, Kodaly e Flo Meneses, e lançou as edições dos Quartetos de Alberto Nepomuceno no Festival de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Participou do Festival Internacional de Música de Câmara “La Musica”, na Florida, e do Festival Internacional de Música e Câmara da Universidade da Georgia, ambos nos Estados Unidos. Atuou como diretor musical e regente nas montagens das óperas Don Giovanni e La Belle Helene no Theatro São Pedro. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.  

 

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO 

Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Desde sua reformulação, em 2012, a Orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo. A Santa Marcelina Cultura convidou Cláudio Cruz em 2012 para assumir a direção musical e a regência principal da Orquestra, que hoje apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente. Esse resultado é fruto também da abrangência das atividades pedagógicas propostas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior. Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a Sinfonia Fantástica  

ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – EMESP TOM JOBIM 

Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.  

SANTA MARCELINA CULTURA 

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa que atua com a missão de formar pessoas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Projeto Guri na Capital e Grande  São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e do Theatro Sâo Pedro. Desde 2022, é responsável pela gestão do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação CASA. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Projeto Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. 

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