ESPETÁCULO GUADAKAN CHEGA PELA PRIMEIRA VEZ AOS PALCOS DO RIO DE JANEIRO TRAZENDO ALERTA SOBRE A PRESERVAÇÃO DO PANTANAL.
Apresentação concebida a partir de um mito indígena Guató, etnia estabelecida na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, une sustentabilidade, dança contemporânea e música e já teve mais de 4 mil espectadores no MS
Com parceria da UERJ, peça agrega Orquestra de Câmara do Pantanal e Companhia de Dança do Pantanal, projetos do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, de Corumbá
Pela primeira vez em turnê por outros estados do Brasil, o espetáculo pantaneiro Guadakan chega aos palcos do Rio de Janeiro na próxima quinta-feira (22/6) com a Companhia de Dança do Pantanal e a Orquestra de Câmara do Pantanal (OCAMP). Todos são projetos do premiado Instituto Moinho Cultural Sul-Americano. A aula pública mistura dança contemporânea e música para contar uma história indígena que ressalta a necessidade da preservação do Pantanal. Serão duas apresentações gratuitas. A primeira delas para alunos da rede pública de ensino, às 15h e às 19h, no Teatro Odylo Costa, filho, no Campus da Uerj. Os ingressos já estão disponíveis no link: https://www.sympla.com.br/produtor/teatrosuerj.
Concebido a partir de um mito Guató, etnia estabelecida na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, a história de Guadakan leva todos a uma reflexão: “no princípio, era a simplicidade. Os antigos aprenderam e passaram a ensinar aos seus que tudo tem um dono no Pantanal, seres não humanos, sobrenaturais ou divinos que devem ser respeitados e exigem uma conduta ética para que ali todos possam viver em equilíbrio com os recursos por eles oferecidos. Quando se quebram regras, punições serão proferidas”. “Vivenciamos na última década as maiores queimadas já registradas no Pantanal”, lembra Márcia Rolon, diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural. “O Brasil agora já se prepara para sediar a COP 30. O mundo discute o aquecimento global e os impactos sobre as nações. Como pantaneiros e sul-mato-grossenses, sabemos da urgência de olhar para o que é nosso e de todos os brasileiros. Por meio da arte e toda a provocação que ela carrega consigo, estamos rompendo os espaços para dar esse recado a todos”, destaca.
A aula pública Guadakan foi apresentada pela primeira no evento Moinho In Concert, em Corumbá (MS), em dezembro do ano passado. E agora foi adaptada para o formato de turnê. No formato original, a apresentação envolve mais de 400 crianças e adolescentes. Cerca de 4 mil pessoas já assistiram à apresentação nas cidades de Corumbá, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. A primeira sessão do espetáculo que vai ocorrer na Uerj às 15h faz parte da série Palco das Escolas. A iniciativa visa atrair os estudantes do ensino fundamental e médio a frequentar o teatro. Após a apresentação, haverá um debate.
São parceiros deste evento, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e Departamento Cultural da UERJ. Na produção: Divisão de Teatro e Laboratório de Acessibilidade Cultural. Promoção: CTE, Rádio UERJ e Rádio Roquette Pinto. Já as ações completas do Moinho Cultural contam com o patrocínio máster via Lei de Incentivo à Cultura do Instituto Cultural Vale, bem como com o patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, Energisa, BRINKS, BTG Pactual, CaraÍ Empreendimentos LTDA, HINOVE e Rodobens. Conta também com o apoio cultural do Instituto FAR, o fomento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, além da parceria com a J.Macêdo e Fecomércio MS-SESC. São parceiros institucionais a Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.
Ficha técnica: Concepção cênica e direção geral: Márcia Rolon Arranjos e adaptação musical: Eduardo Martinelli Regência: José Maikson Narração: Arce Correia Coreografia: Chico Neller Figurinos: Luiz Gugliatto Serviço: Espetáculo Guadakan Data: 22/6 Horários: às 15h e às 19 Duração: 70 minutos Local: Teatro Odylo Costa Filho - R. São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, Rio de Janeiro - RJ Os ingressos são gratuitos e já estão disponíveis no link: https://www.sympla.com.br/produtor/teatrosuerj. Classificação: 10 anos Sobre o Instituto Moinho Cultural: O Moinho Cultural é uma OSC que oferece há 18 anos, para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá (MS), Ladário (MS), Puerto Suarez e Puerto Quijarro (situadas na fronteira do Brasil com a Bolívia), aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos. O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos com a Companhia de Dança do Pantanal, com a Orquestra de Câmara do Pantanal e com Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho. (https://moinhocultural.org.br/)
Sobre o Palco das Escolas:
O projeto Palco das Escolas traz para os espaços culturais da UERJ os estudantes das escolas (em especial as públicas) dos bairros do entorno da universidade para assistirem às apresentações artísticas de companhias de teatro, de dança e grupos de música que são oferecidas gratuitamente em horário escolar. Oferece acesso gratuito aos alunos da rede pública de ensino, estabelecendo relações tanto com o contexto universitário da UERJ quanto com a comunidade em geral, contribuindo para informar e formar um público receptivo às atividades artísticas. As ações desenvolvidas através de projetos culturais dinamizados pela área de produção da Divisão de Teatro devem propiciar a participação da comunidade universitária e privilegiar mecanismos permanentes de interação com a sociedade civil. Tem o objetivo de transformar a universidade num polo cultural onde as apresentações artístico-culturais façam parte da rotina da comunidade acadêmica, da sua formação universitária, e da comunidade externa, configurando novos campos para a produção e difusão de conhecimentos na UERJ.
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