THEATRO SÃO PEDRO ESTREIA A ÓPERA "A RAPOSINHA ASTUTA" DE LEOS JANACEK.
Crédito: Heloísa Bortz
Montagem inédita, que estreia no dia 21 de julho, tem direção musical de Ira Levin, que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro, e concepção cênica de André Heller-Lopes. Espetáculo conta com Carla Caramujo, Denise de Freitas e Vinicius Atique, entre outros, no elenco.
O Theatro São Pedro, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, estreia no mês de julho a montagem inédita da ópera A Raposinha Astuta, de Leoš Janáček. As récitas acontecem nos dias 21, 23, 26, 28 e 30 de julho; 2, 4 e 6 de agosto.
Depois de Kátia Kabanová (2018) e O Caso Makropoulos (2019), A Raposinha Astuta é o terceiro título do compositor tcheco Leoš Janáček (1854-1928) que a Santa Marcelina Cultura leva ao palco do Theatro São Pedro. A ópera em três atos, com libreto do próprio compositor a partir do romance Liška Bystrouška, de Rudolf Těsnohlídek (1882-1928), será encenada no idioma original. A origem da obra está em uma série de mais de 200 desenhos do pintor Stanislav Lolek (1973-1936), nos quais o escritor Rudolf Tesnohlídek baseou-se para escrever Liška Bystrouška (A Raposinha Astuta), que saiu em livro em 1921, mas que antes foi publicado entre abril e junho de 1920 (junto com as ilustrações de Lolek), no jornal da cidade de Brno Lidové Noviny. Musicalmente, a Raposinha é vista ainda como a ópera de Janácek mais influenciada pelo compositor francês Claude Debussy (1862-1918). A ópera estreou em Brno, em 6 de novembro de 1924.
A montagem inédita do Theatro São Pedro tem direção musical de Ira Levin, concepção, encenação e figurino de André Heller-Lopes, dupla que também dirigiu as montagens de Kátia Kabanová (2018) e O Caso Makropoulos (2019). A cenografia é de Renato Theobaldo e a iluminação de Fábio Retti. Franklin Dávalos assina a coreografia, Anderson Bueno o visagismo, e Melissa Màia é a figurinista associada.
No elenco Carla Caramujo (Raposinha e raposinha jovem), Denise de Freitas (Raposo), Vinicius Atique (Guarda Florestal), Giovanni Tristacci (Professor/Mosquito), Gustavo Lassen, (Harasta, o caçador de aves) e Saulo Javan (Padre/Texugo), entre outros.
BILHETERIA
Os ingressos custam de R$ 100 (inteira) a R$ 30 (meia) e podem ser adquiridos por meio do site: https://feverup.com/m/129003
TRANSMISSÃO AO VIVO
A récita de 28 de julho, sexta, às 20h, será transmitida ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro https://www.youtube.com/@TheatroSaoPedroTSP
TEMPORADA LÍRICA | ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
A RAPOSINHA ASTUTA
LEOŠ JANÁČEK (1854-1928)
[ópera em três atos, com libreto do compositor a partir da novela Liška Bystrouška, de Rudolf Těsnohlídek]
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Ira Levin, direção musical
André Heller-Lopes, concepção, encenação e figurinos
Renato Theobaldo, cenografia
Fábio Retti, iluminação
Franklin Dávalos, coreografia
Melissa Màia, figurinista associada
Anderson Bueno, visagismo
ELENCO
Carla Caramujo, Raposinha e raposinha jovem
Denise de Freitas, Raposo
Vinicius Atique, Guarda Florestal
Giovanni Tristacci, Professor/Mosquito
Gustavo Lassen, Harasta, o caçador de aves
Saulo Javan, Padre/Texugo
Janaína Lemos, Galinha Chocholka/Sapo
Nathália Serrano, Esposa do caçador Guarda florestal/Coruja
Amanda Camelo Grilo
Tatiane Reis, Gafanhoto
Elisa Braga, Sapo jovem
Larissa Guimarães, Cão Lapák
Thayana Roverso, Galo/Andorinha Jay
Luiza Girnos, Pica Pau
Isabella Luchi, Pepík, o neto do caçador
Barbara Blasques, Frantík, seu amigo
CORO
Elisa Furtado, soprano
Daniela Apolinário, soprano
Verônica Tavares, mezzo-soprano
Bruno Costa, contratenor
Willian Manoel, tenor
Eder Rodrigues, tenor
Rodrigo Morales, tenor
Felipe Panelli, baixo
Renan Messina, baixo
Athos Bueno, baixo
Bruno Vidigal, baixo
Récitas: 21, 23, 26, 28 e 30 de julho; 2, 4 e 6 de agosto
quartas e sextas às 20h, domingos às 17hIngressos: Plateia: R$ 100/ R$ 50 (meia) 1º Balcão: R$ 80/ R$ 40 (meia) 2º Balcão: R$ 60 / R$ 30 (meia)https://feverup.com/m/129003 Duração: 1h40m (com intervalo)
THEATRO SÃO PEDRO
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertóriotradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
SANTA MARCELINA CULTURA
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas que atua com a missão de formar pessoas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Projeto Guri na Capital e Grande São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e do Theatro São Pedro. Desde 2022, é responsável pela gestão do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação CASA. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Projeto Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.
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