SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA REALIZA APRESENTAÇÕES NO THEATRO SÃO PEDRO

Cena de Le Chant du Rossignol, de Marco Goecke - Foto: Iari Davies | Cena de Di, de Miriam Druwe –

 Foto: Charles Lima

 

Entre os dias 17 e 20 de agosto, a Companhia estreia ‘Le Chant du Rossignol’ e traz de volta ao palco ‘Di’, com participação da Orquestra do Theatro São Pedro


São Paulo Companhia de Dança (SPCD) e o Theatro São Pedro (TSP) - instituições da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, geridas, respectivamente, pela Associação Pró-Dança e pela Santa Marcelina Cultura - preparam apresentações com música ao vivo entre os dias 17 e 20 de agosto. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos a partir de R$ 60 (balcão/inteira) pelo link: https://feverup.com/m/131679

As apresentações terão a participação da Orquestra do Theatro São Pedro e da Orquestra Jovem do Theatro São Pedro sob a regência do maestro Claudio Cruz. Neste programa, o público irá conferir a estreia de Le Chant Du Rossignol, de Marco Goecke, além de reviver Di, de Miriam Druwe, cuja estreia aconteceu neste mesmo teatro e traz as cores, texturas, sensações e imagens que povoam o universo do pintor Di Cavalcanti (1897-1976) ao som dos Choros nº 6, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959).

A obra de Goecke, tem sua origem na ópera homônima do compositor russo Igor Stravinsky (1882-1971), baseada no conto “O Rouxinol”, de Hans Christian Andersen. A coreografia inspira-se na dualidade do natural versus o artificial, contando com a figura de um pássaro real justaposta com sua versão mecânica. Segundo Marco Goecke, “os ingredientes desta peça são: um canto, um pássaro, a urgência de voar, a natureza que vive e morre, a fragilidade que é leve como uma pluma. Uma peça que está no ar, que é um sopro. Se pudéssemos segurar um pássaro na mão, sentiríamos o seu tremor, sua vontade de fugir, sua fragilidade aliada a um poder que nos permite ter vontade de voar também”. O Canto do Rouxinol traz a assinatura do coreógrafo, com movimentos rápidos que somem no espaço escuro do palco.   

“É sempre um prazer estar de volta ao Theatro São Pedro e conferir a união da dança com a execução da música clássica ao vivo. Um encontro potente, que eleva as obras que sobem ao palco e transformam a experiência do público”, afirma Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo Companhia de Dança.

Atividades Educativas Gratuitas

Quarenta e cinco minutos antes dos espetáculos, o público interessado em se aprofundar nas histórias e nos bastidores das criações poderá conversar com Inês Bogéa em palestras gratuitas sobre os processos criativos das obras. As conversas têm duração de cerca de 30 minutos. Também está previsto um Espetáculo para Estudantes e Terceira Idade, que acontece no dia 16 de agosto, às 19h. A atividade é gratuita mediante inscrição prévia no site https://forms.gle/2oYHa1Ni8Gs8uepQ9 

SERVIÇO

São Paulo Companhia de Dança e Orquestra do Theatro São Pedro

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda – São Paulo/SP

Horários: Quinta-feira, sexta-feira e sábado, às 20h | domingo, às 17h

Capacidade física: 636 lugares

Acessibilidade: Sim

Preço: Variam de R$ 100 (inteira) a R$ 30 (meia), à venda no site https://feverup.com/m/131679

 

Programa

Repertório: Estreia de Le Chant Du Rossignol, de Marco Goecke | Di, de Miriam Druwe

São Paulo Companhia de Dança

Inês Bogéa, direção artística

Orquestra do Theatro São Pedro

Orquestra Jovem do Theatro São Pedro

Claudio Cruz, direção musical

Classificação: Livre | Duração: 61 minutos (com intervalo)

Datas: 17 a 20 de agosto de 2023

 

Ficha Técnica   

Le Chant Du Rossignol (ESTREIA - 2023)

Coreografia e Figurino: Marco Goecke

Remontagem: Giovanni di Palma

Música: Le Chant du Rossignol, de Igor Stravinsky

Iluminação: Udo Haberland

Duração: 22 minutos

 

Di (2022)

Coreografia: Miriam Druwe

Música: Choro nº 6, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), interpretada ao vivo pela Orquestra do Theatro São Pedro sob regência musical do maestro Claudio Cruz

Cenografia e Figurino: Fábio Namatame, inspirado em obras de Di Cavalcanti (1897-1976) cedidas gentilmente por Elisabeth Di Cavalcanti para esta criação

Iluminação: Wagner Freire

Duração: 24 minutos

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 900 mil pessoas em 18 diferentes países, passando por cerca de 150 cidades em mais de 1.100 apresentações e acumulando mais de 50 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital criado em 2020, realizou mais de 50 espetáculos virtuais e streamings de apresentações que somam mais de 1 milhão de visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

DIREÇÃO ARTÍSTICA E EDUCACIONAL | INÊS BOGÉA é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com a Fundação Fritz Muller (FFM). É autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão/TV Globo de 2016 a 2021. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.

 

SANTA MARCELINA CULTURA

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa que atua com a missão de formar pessoas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo, da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim), do Theatro São Pedro e do Projeto Guri no Interior, Litoral e Fundação Casa. O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a Santa Marcelina Cultura desenvolve um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

THEATRO SÃO PEDRO

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.

PAULO ZUBEN - Direção Artístico-Pedagógica | Paulo Zuben é doutor em Musicologia (2009) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP) e mestre em Comunicação e Semiótica (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Possui graduação em Música (2000), com Bacharelado em Composição pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), e graduação em Administração de Empresas (1991) pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Foi Bolsista da FAPESP nos anos de 1997-99 e 2001-03. Atualmente, é o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão da Escola de Música do Estado de São Paulo - EMESP Tom Jobim, Projeto Guri Santa Marcelina e Theatro São Pedro.

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