ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA NA SALA CECÍLIA MEIRELES APRESENTA OBRAS DE HEKEL TAVARES, MOZART E SCHUBBERT.
Espetáculo terá regência de Emmanuele Baldini e solo do violista da OSB Samuel Passos
As obras que a Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta no palco da Sala Cecília Meireles, dias 9 e 10 de setembro, são marcadas por uma poderosa imaginação melódica. Começando com o brasileiro Hekel Tavares, passando por Wolfgang Amadeus Mozart e concluindo com Franz Peter Schubert, o programa atravessa três séculos de música, formando uma complexa e encantadora tapeçaria sonora. O maestro e violinista Emmanuele Baldini não apenas assume a regência, mas também atua como solista, ao lado do violista da OSB Samuel Passos.
Contemporâneo de Heitor Villa-Lobos, Hekel Tavares é um dos mais emblemáticos compositores brasileiros da segunda geração nacionalista. Seu catálogo comporta um grande número de obras, muitas delas inspiradas na história, nas paisagens e no folclore nacional. A Brasilia, Hekel dedicou duas composições: uma suíte e a peça que abre este programa. O Capricho Brasiliense Op. 109 é uma composição formidável que extrai do conjunto de cordas todo o seu potencial expressivo. Após uma espirituosa introdução, a obra aflui em uma imponente seção central de atmosfera mais densa. Ao fim, porém, o clima de alegria retorna, encerrando o capricho em uma festa ritmada.
A Sinfonia Concertante K. 364 representa um dos pináculos da criatividade orquestral de Wolfgang Amadeus Mozart. Como o nome sugere, a obra é um híbrido de concerto e sinfonia, associando o virtuosismo técnico de um ao vigor sinfônico do outro. Com impressionante energia simbiótica, violino e viola, solistas da composição, tecem um caloroso diálogo, que se desenha ao longo de três movimentos.
Foi o próprio Schubert que deu à sua Sinfonia em Dó menor, D. 417 o subtítulo "Trágica". A obra, escrita quando o compositor tinha apenas 19 anos, revela forte influência de Haydn e de Mozart, especialmente daquelas obras que se inscrevem na tradição do Sturm und Drang.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 83 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
Saiba mais em
Emmanuele Baldini, regência
Samuel Passos, viola
PROGRAMA:
HEKEL TAVARES – Capricho Brasiliense, op. 109
WOLFGANG AMADEUS MOZART – Sinfonia Concertante em Mi bemol maior
Allegro maestoso
Andante
Presto
FRANZ SCHUBERT – Sinfonia nº 4 em Dó menor
Adagio molto – Allegro vivace
Andante
Menuetto. Allegro vivace – Trio
Allegro
SERVIÇO:
Série Terra
Dia 9 de setembro (sábado), às 16h
Ingressos: R$40,00 (R$20 meia)
Série Terra | Concertos para a Juventude
Dia 10 de setembro (domingo), às 11h
Ingressos: R$10,00 (R$5,00 meia)
Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos à venda na bilheteria da Sala Cecília Meireles e no site Eleven Tickets
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