SOBRE A ACÚSTICA DA SALA SÃO PAULO. ARTIGO DE ISAAC CARNEIRO VICTAL NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.


Em primeiro lugar eu discordo da opinião de muitos, não gosto nem um pouco da acústica da referida sala. Já falei aqui para mim tanto ao vivo quanto em gravações ela tem uma estranha ressonância, como se fosse um véu que borra tudo e atrapalha a percepção clara do som orquestral. Lembra o efeito que se escuta em salas reconhecidas mundialmente por sua péssima acústica como o Barbican Centre de Londres e o Gasteig de Munique. Uma vez perguntaram ao maestro Leonard Bernstein o que ele achava dessa última e a resposta foi para atearem fogo nela! Já comentaram aqui sobre o fato das colunas espalhadas por todo este prédio fazem uma difusão exagerada do som. Realmente eu não conheço nenhuma sala de concertos no mundo famosa por sua excelente acústica cheia de colunas tão proeminentes espalhadas por todo lado.A Folha de SP fez uma matéria recentemente sobre este recinto e entrevistou um dos responsáveis, o sujeito teve o descaramento de dizer que depois da Sala SP "seguiram o bom exemplo dela" e vieram a Sala MG, a Cidade das Artes e a SALA CECÍLIA MEIRELES! GENTE A SALA SP É DE 1999 E A SALA COM O NOME DE POETISA É DE 1965, COMO A MAIS NOVA SERVIU DE EXEMPLO PARA CONTRUIR A MAIS VELHA? E diga-se de passagem que a acústica dessa sala carioca funciona bem para música de câmara, solistas, pequenas e até grandes orquestras, a Sala SP não funciona para nada!Isaac Carneiro Victal

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