MELHORES E PIORES DE 2023 PELO BLOG DE ÓPERA & BALLET: LAMBANÇA DO ANO.
O cumulo do absurdo não foi apenas o Theatro Municipal de São Paulo ter montado, em 2023, Il Guarany de Carlos Gomes extirpando a obra e inserindo a causa indígena atual com cantos e índios sem estilização. O politicamente correto e a lacração estiveram presentes e mais uma vez detonaram a ópera em nome das modernidades.
A montagem da ópera La Fanciulla del West de Puccini com direção de Carla Camurati mostrou o oposto, índios norte-americanos mostrados da forma mais estilizada possível. Parecia um bang bang á italiana. Lembrando que ambos foram dizimados pelo homem branco.
A falta de coerência nas montagens mostra uma direção perdida, sem rumo onde cada um faz o que bem entende.
Ali Hassan Ayache
melhor "concerto" do ano: Pisadinha no Municipal
ResponderExcluirBela observação.Por que não teve caipora encosto nos índios americanos ?
ResponderExcluirPorque Carla Camurati respeitou o libreto da ópera, e com uma formação sólida, não praticou lacrações na obra de Carlo Zangarini e Guelfo Civinini com a música de Puccini.
ResponderExcluirPior que isso foram os solistas da ópera Tosca, a começar pelo péssimo Baritono! Brasil deveria esquecer operas… não sabem de nada!
ResponderExcluirNão sabem mesmo, inclusive pseudo-críticos que enalteceram Leonardo Neiva. Aqueles que viram Scarpia de verdade, jamais aplaudem esse Neiva, que não tem nada do chefe de Polícia romana. Agora está de estepe na State Opera Vienna, de plantão. Vamos lembrar sim de Cornell MacNeil, Giuseppe Taddei, Tito Gobbi, George London, Gian Giacomo Guelfi, Lino Puglisi e Gian Piero Mastromei ? Os tempos são distantes, mas na memória, inesquecíveis. E no Brasil, vale lembrar de Lourival Braga e Sílvio Vieira, ambos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
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