OSESP, CORO DA OSESP E CANTORES SOLISTAS ABREM TEMPORADA DE 70 ANOS DA ORQUESTRA, 30 ANOS DO CORO E 25 DA SALA SÃO PAULO
Concertos regidos pelo maestro Thierry Fischer acontecem entre 07 e 09/mar e terão participação do Coro da Osesp e dos cantores convidados Susanne Bernhard, Luisa Francesconi, Werner Güra e Paulo Szot. Apresentação de sexta (08) será transmitida ao vivo no YouTube da Orquestra.
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, instalada na estação de trem onde por muitos anos funcionou a Estrada de Ferro Sorocabana.
E, para um ano tão especial, faremos uma Abertura de Temporada impactante: entre quinta-feira (07) e sábado (09), a Osesp, o Coro da Osesp e os solistas convidados Susanne Bernhard (soprano), Luisa Francesconi (mezzo soprano), Werner Güra (tenor) e Paulo Szot (barítono), sob a batuta do Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra, Thierry Fischer, apresentam no palco da Sala a Missa em Dó Maior, de Beethoven, e a Sinfonia nº 1 em Dó Menor, de Brahms. O concerto de sexta-feira (08) será transmitido ao vivo no canal da Osesp no YouTube, a partir das 20h30.
Sobre o programa Tendo sido um fracasso na ocasião de sua estreia, a Missa em Dó Maior foi escrita sob encomenda do príncipe Nikolaus II, quando Ludwig van Beethoven (1770-1827) já era um compositor aclamado. Ainda assim, a responsabilidade de seguir os passos de seu antigo professor, Joseph Haydn, o deixou inseguro, levando-o expressar seus temores ao príncipe.
O gênio alemão procrastinou na entrega da obra e teve que lidar com a resistências dos músicos durante os ensaios, enfrentando ainda dificuldades na regência por conta da doença que o deixaria surdo. Além disso, sua busca em fugir de fórmulas bem-sucedidas, mesclando padrões clássicos com um espírito romântico, dramático e revolucionário, não foi bem compreendida na época. Atualmente, a Missa em Dó Maior é considerada uma ponte entre o período clássico e o romântico, sendo cada vez mais executada e apreciada.
Impactado pela Nona de Beethoven, Johannes Brahms (1833-1897) decidiu, aos 21 anos, escrever a sua própria sinfonia, fracassando em sua missão. O excesso de autocrítica o impedia de ir adiante. Após anos de adiamento e encorajado por seus amigos e colegas, Brahms finalmente se dedicou à composição de sua Primeira Sinfonia, feito que levou 14 anos.
O resultado foi uma obra cheia de referências ao seu ídolo, chegando até mesmo a ser considerada por alguns críticos como “beethoveniana demais”. O próprio Brahms mostrou-se descontente, classificando-a como “longa demais e não exatamente adorável”. No entanto, ela foi bem recebida pelo público, e é reconhecida por sua originalidade e expressividade, tendo garantido uma sobrevida a um gênero que parecia ter se esgotado em Beethoven.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas como Gramophone e Diapason, e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022, no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop (2012-19), Yan Pascal Tortelier (2010-11), John Neschling (1997-2009), Eleazar de Carvalho (1973-96), Bruno Roccella (1963-67) e Souza Lima (1953). Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.
Coro da Osesp O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019). Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas e grupos de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, por Aylton Escobar, foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como coordenadora e regente, funções que, entre 2017 e 2019, foram desempenhadas por Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador, posição que ele ainda ocupa.
Thierry Fischer Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos Cânions às Estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.
PROGRAMA
TEMPORADA OSESP: ABERTURA 2024
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO CORO DA OSESP THIERRY FISCHER regente SUSANNE BERNHARD soprano LUISA FRANCESCONI mezzo soprano WERNER GÜRA tenor PAULO SZOT barítono Ludwig van BEETHOVEN | Missa em Dó Maior, Op. 86 Johannes BRAHMS | Sinfonia nº 1 em Dó Menor, Op. 68
SERVIÇO
07 de março, quinta-feira, às 20h30Concerto Digital) 09 de março, sábado, às 16h30 Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16 Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares Recomendação etária: 7 anos Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 271,00 (valores inteiros) Bilheteria (INTI): neste link (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h. Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners. Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos. 08 de março, sexta-feira, às 20h30 (
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
Foi com prazer que me foi apresentada essa Orquestra e seus regentes, ao longo do tempo. Não conheço ainda a Sala São Paulo. Mas, o orgulho de ver tamanha qualidade cultural e musical pdisponiveis ao público muito me alegra! Vida longa a seus projetos e realizações!
ResponderExcluir