TODOS OS DIRETORES DE TEATROS LÍRICOS TEM A OBRIGAÇÃO DE DAR SATISFAÇÃO AO PÚBLICO PELO SEUS ATOS ADMINISTRATIVOS. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.


  
Postei este artigo em 10/02/2021, de tudo que escrevi na época nada mudou e ele continua atual. Vou repostar devido a audiência ser rotativa. 

"Tente conversar, fazer uma pergunta a qualquer diretor de teatro lírico ou de orquestra pelo Brasil, raros são aqueles que se dispõe a falar. Financiados pelo dinheiro público sentam em suas cadeiras com soberba, tomam as decisões que lhes convém e não dão a menor satisfação ao público. 

   Obrigatoriamente deveriam a cada mês justificar seus atos a todos os interessados. Nunca o fazem e não tem a pretensão de fazê-lo. Este Blog tentou diversas vezes conversar com diretores de teatro lírico e de música clássica, nem resposta obteve. Não obtém porque eles não tem nenhuma obrigação legal para isso. 

   Quando convocam entrevistas coletivas sempre chamam a imprensa especializada chapa branca, aqueles do tapinha nas costas e dos eternos elogios. Os grandes meios de comunicação enviam "focas", repórteres inexperientes que fazem matérias burocráticas. 

   Defendemos que as entrevistas devem ser mensais e acessíveis a todo e qualquer cidadão que tenha dúvidas, críticas ou elogios à administração. Lembrando mais uma vez, é dinheiro público gerado por impostos que mantém toda a estrutura funcionando.

  O CASO OSESP: há anos a orquestra é voltada a elitização, maestros titulares estrangeiros, nem podemos saber quanto eles ganham, ingressos do ano de 2021 custando três oncinhas, ou seja, R$ 150,00, quando o programa é gratuito é desinteressante e estacionamento em um terreno público inacessível a maioria dos mortais. Quando que os diretores da casa deram alguma satisfação ao público em geral, nunca!"

Ali Hassan Ayache

Comentários

  1. A OSESP nada de braçada ignorando regentes nacionais, a soberba faz parte do caráter daqueles que a conduzem. Ainda bem que o almofadinha estressado Netrovski. Ser insuportável.E é muito dinheiro que circula na OSESP. Nem vou tocar no assunto do Coro, já que ser regente do mesmo é uma tramóia nojenta.

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  2. Marco Antonio disse:
    O diretor artístico da ópera em São Paulo faz o que lhe convém; rege as óperas que lhe vão acrescentar ao próprio currículo e o que lhe é mais comercial. Não dá satisfação a ninguém e ignora críticas. É uma afronta aos cidadãos que pagam os impostos à municipalidade.

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  3. Vergonhosa administração no Teatro Municipal de São Paulo. Escreveram que estava esgotada a lotação para Madama Butterfly em todas as apresentações. Agora aparecem vários lugares para venda em todas essas apresentações. Que palhaçada é essa? E que desrespeito com o público que fica atrás desses ingressos? Agora não está mais lotado o Teatro Municipal ! Quem vai explicar ? E as outras óperas,,,"Carmen" e O Contratador de Diamantes; vai acontecer o mesmo ?

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