CONCERTOS DE MÚSICA DA CÂMARA NO THEATRO SÃO PEDRO/SP APOSTAM NO CONTRASTE DE CORES E ESTÉTICAS SONORAS.
Espetáculos serão realizados de forma intimista, com público e artistas no palco, nos dias 13, 27 e 28 de abril. Repertório abrange obras de Stravinsky, Villa-Lobos, Janáček, Martinů, Golijov, Santoro, Bizet, Weill, Porter, entre outros compositores
O Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, irá realizar três concertos de música de câmara no mês de abril, nos dias 13, 27 e 28. A programação dará sequência aos espetáculos que reúnem público e artistas posicionados no palco, inclusive com alguns programas elaborados conjuntamente com os músicos da Orquestra do Theatro São Pedro, como explica o gestor artístico da Santa Marcelina Cultura, Ricardo Appezzato.
“A ideia é aproximar quem faz e quem ouve as músicas, fortalecendo essa conexão. Com formações e instrumentações distintas, serão apresentados concertos que trazem cores e estéticas sonoras diferentes, assim como características de composição que se contrastam, por meio de um repertório com múltiplas viagens musicais”, destaca Appezzato.
No dia 13, sábado, o programa que inicia às 20h se chama “De uma margem à outra”, tendo as participações da mezzo-soprano Denise de Freitas e da pianista Michiko Licciardi. Na ocasião, serão interpretadas obras de Georges Bizet (1838-1875), Francis Poulenc (1899-1963), Giuseppe Verdi (1813-1901), Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Manuel de Falla (1876-1946), Cláudio Santoro (1919-1989), Benjamin Britten (1913-1976), Cole Porter (1891-1964) e Kurt Weill (1900-1950).
E no final de semana de 27 e 28 de abril, ocorrem os concertos “Estéticas Sonoras” e “Música para Anoitecer”, respectivamente. Com a participação de músicos da Orquestra do Theatro São Pedro, o programa “Estéticas Sonoras” contempla peças dos compositores tchecos Bohuslav Martinů (1890-1959) e Leoš Janáček (1854-1928) e do austríaco Franz Schubert (1797-1828). Já no domingo, dia 28, às 17h, o concerto “Música para Anoitecer” apresenta ao público músicas de Igor Stravinsky (1882-1971), Philippe Gaubert (1879-1941), Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Luca Raele e Osvaldo Golijov (1960-).
SERVIÇO
De uma margem à outra
Denise de Freitas, mezzo-soprano
Michiko Licciardi, piano
GEORGES BIZET (1838-1875)
Carmen
“L'amour est un oiseau rebele”
FRANCIS POULENC (1899-1963)
Les chemins de l’amour
GEORGES BIZET (1838-1875)
Carmen
“Près des remparts de Seville”
GIUSEPPE VERDI (1813-1901)
Il Trovatore
“Condotta ell'era in ceppi”
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº 4
Prelúdio
MANUEL DE FALLA (1876-1946)
Polo
CLÁUDIO SANTORO (1919-1989)
Amor que partiu
BENJAMIN BRITTEN (1913-1976)
Funeral Blues
COLE PORTER (1891-1964)
So In Love
CLÁUDIO SANTORO (1919-1989)
Preludio nº 1
KURT WEILL (1900-1950)
Je ne t'aime pas
KURT WEILL (1900-1950)
Youkali
GEORGES BIZET (1838-1875)
Carmen
“Gypsy Song”
Concerto: 13 de abril, sábado, 20h, Theatro São Pedro
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$70 (inteira) e R$35 (meia), em: https://feverup.com/m/164899
***
Estéticas Sonoras
Músicos da Orquestra do Theatro São Pedro
Daniel Oliveira, Clarone
Diogo Guimarães, Viola
Fabio Schio, Viola
Fabrício Rodrigues, Violoncelo
Filipe de Castro, FI/PIcc
Indira Morales, Violino
Isaque Elias, Trompa
Mateus Vieira, Violino
Nicolas Nemitz, Oboé
Rafael Schimidt, Clarinete
Renan Gonçalves, Violino
Sandra Ribeiro, Fagote
BOHUSLAV MARTINŮ (1890-1959)
Três madrigais para violino e viola
I. Poco allegro – Poco vivo – 5’
LEOŠ JANÁČEK (1854-1928)
Mládí – 17’
FRANZ SCHUBERT (1797-1828)
Quarteto de cordas nº14 in D minor, D 810 - “Death and the Maiden” – 38’
Concerto: 27 de abril, sábado, 11h, Theatro São Pedro
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$70 (inteira) e R$35 (meia), em: https://feverup.com/m/162699
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Música para Anoitecer
Músicos da Orquestra do Theatro São Pedro
Anderson Santoro, Violino
Camila Hessel, Violoncelo
Clarissa Oropallo, Fagote
Daniel Oliveira, Clarinete e Clarone
Diogo Guimarães, Viola
Fabrício Rodrigues, Violoncelo
Hugo Farias, Violino
Jair Guarnieri, Violino
Marco André, Flauta
Nicolas Nemitz, Oboé
Paulo Lucas, Violino
Rafael Schimidt, Clarinete
Renato Sales, Corne e Oboé
Músicos convidados
Douglas Braga, Sax
Daniel Gonçalves, Piano
IGOR STRAVINSKY (1882-1971)
Pastorale – 3'
PHILIPPE GAUBERT (1879-1941)
Piece Romantique – 8’
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
Choros nº 7 - “Settimino” – 9’
LUCA RAELE
Chuva e depois – 13'
OSVALDO GOLIJOV (1960-)
The Dreams and Prayers of Isaac the Blind, para clarinete e quarteto de cordas (1994) – 8’
Concerto: 28 de abril, domingo, 17h, Theatro São Pedro
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$70 (inteira) e R$35 (meia), em: https://feverup.com/m/162700
THEATRO SÃO PEDRO
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
SANTA MARCELINA CULTURA
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Indústria e Economia Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.
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