SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA REALIZA APRESENTAÇÃO GRATUITA EM TABOÃO DA SERRA
Cena de Casa Flutuante, de Beatriz Hack – Crédito Iari Davies | Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra – Crédito Ballet em Foco | Cia. AL.Dança – Crédito Divulgação
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) – corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança – se prepara para voltar a cidade de Taboão da Serra. No dia 28 de setembro, às 19h, a Companhia sobe ao palco do CEMUR com o Pas de Deux de O Corsário, na remontagem da SPCD; A Morte do Cisne, por Lars Van Cauwenbergh; Casa Flutuante, de Beatriz Hack; e Yoin, de Jomar Mesquita. Já a abertura da noite será feita pela Escola Municipal de Bailado de Taboão da Serra e pela Cia AL.Dança. Os ingressos são gratuitos e deverão ser retirados na bilheteria com 1h de antecedência. O Pas de Deux de O Corsário, coreografia da SPCD a partir do original de 1858 de Marius Petipa (1818-1910), está presente no segundo ato da obra, e revela a cumplicidade entre Medora e Ali. Essa obra apresenta o virtuosismo técnico dos intérpretes aliado a uma dramaticidade lírica que deixa ver os sentimentos de duas pessoas que partilham uma visão de mundo em busca da liberdade. Já a Morte do Cisne é um balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova. Um solo emocionante, que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida. Esse solo é interpretado por grandes estrelas da dança e ganha novos acentos e dinâmicas no corpo das bailarinas da SPCD nesta versão de Lars Van Cauwenbergh. Casa Flutuante, de Beatriz Hack, revela diferentes conceitos de “casa” e suas impermanências, na cena. Conduzidos por uma trilha sonora eclética, o elenco flutua entre os movimentos propostos pela coreógrafa e desenvolvidos a partir da experiência pessoal de cada um. Os movimentos individuais e de grupo exploram as relações humanas e interpessoais. Por fim, ao revisitar as referências usadas para criar a obra Mamihlapinatapai - primeira criação de Jomar Mesquita para a São Paulo Companhia de Dança – o coreógrafo se deparou com outra conotação do significado dessa palavra tão instigante, Yoin: aquele momento de reflexão em volta do fogo, após os avós transmitirem suas histórias e conhecimentos para os mais jovens. Ou seja, mais uma vez: a sensação que fica após cessado o estímulo. “E o que fazemos com o que ficou, com as nossas ancestralidades, perdas, gozos, suspiros, arrepios, dores... que guardamos no nosso relicário: Yoin. Essa nova criação nos faz retornar, portanto, ao início desse meu encontro com esses artistas e refletir sobre as sensações que ficaram em nós e as que deixamos no público. O que ficou das experiências passadas de cada um, das nossas ancestralidades, quais legados nos foram transmitidos e por nós embalados. Nos transformamos em novas versões de nós mesmos, após cessados os estímulos que nos perpassaram ou nos atravessaram”, conta Jomar. A trilha sonora metaforiza esse universo, com versões de músicas cujas interpretações originais marcaram o cenário musical brasileiro e o que elas se tornaram após transformadas por novos olhares. O figurino utiliza o upcycling em uma analogia com as novas e melhores versões que podemos criar de nós mesmos a partir dos resíduos das experiências vividas, que guardamos nas nossas cristaleiras interiores. A iluminação simboliza a fogueira de forma contemporânea, em volta da qual os saberes e ancestralidades são transmitidos para nos transformar. Yoin também diz da própria dança que, com sua efemeridade, deixa suas marcas e sensações, após fechadas as cortinas... para o público embalar nos seus relicários. A apresentação da São Paulo Companhia de Dança em Taboão da Serra é realizada pelo Ministério da Cultura e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e São Paulo Companhia de Dança via Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. Patrocínio Itaú e Grupo Comolatti. Serviço: SPCD em Taboão da Serra Data: 28 de setembro Horário: 20h Local: CEMUR - Praça Nícola Vivilechio, 334 - Jardim Bom Tempo, Taboão da Serra - SP, 06763-490 Ingressos: Gratuitos, retirados na bilheteria 1h antes
Fichas Técnicas: Pas de Deux de O Corsário (2015) Remontagem e cenografia: São Paulo Companhia de Dança a partir do original de 1858 de Marius Petipa (1818-1910), baseado em O Corsário, de Lord Byron Música: Adolphe Adam (1803-1856) Figurino: Tânia Agra A Morte do Cisne (2019) Coreografia: Lars Van Cauwenbergh, inspirado na obra de Michel Fokine (1880-1942) Música: O Cisne, extrato do Carnaval dos Animais (1866), de Camile Saint_Saens (1835-1921) Iluminação: Wagner Freire Figurino: Marilda Fontes Duração: 3 minutos Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1sDjKsYzIzqiXXrOPGVt0SxYk9Vhqmmks?usp=drive_link Casa Flutuante (2024) Coreografia: Beatriz Hack Músicas: Boi nº1, Foli Griô Orquestra com Cacau Amaral; Nordavindens Klagesang, de Vàli; Giardini Di Boboli, de Manos Milonakis feat. Jacob David e Grégoire Blanc; Encruzilhada, de Tulio; e Marie, de Cristobal Tapia De Veer – mixagem por Renan Lemos Figurinos: Balletto Duração: 14 minutos e 44 segundos Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/13gp8N8bU0CFgeaQ73S2MhgX-x-SmhL90?usp=drive_link Yoin (2024) Coreografia: Jomar Mesquita Assistente de coreografia: Rúbia Frutuoso Músicas: Poema Saudades, de Arnaldo Antunes; Assum Preto, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (intérprete: Jorge Du Peixe); Fim de Festa, de Itamar Assumpção (intérpretes: Naná Vasconcelos e Itamar Assumpção); Carinhoso, de João de Barro e Pixinguinha (intérprete: Elza Soares); Como 2 e 2, de Caetano Veloso (intérpretes: Arnaldo Antunes e Vitor Araújo); Samba da Benção, de Baden Powell e Vinícius de Moraes (intérprete: Maria Bethânia); Avisa, de Tato (intérprete: Cida Moreira); Juízo Final, de Elcio Soares; Nelson Cavaquinho (intérprete: Arnaldo Antunes); Manhã de Carnaval, de Luís Bonfa e Antônio Maria (intérpretes: Jean Pascal Quiles, Louis Quiles e Nelly Decamp); vozes dos bailarinos do elenco. Figurino: Agustina Comas Iluminação: André Boll Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1AipY1P-nZ6KE3gIT50ohdoIyUaA1zp1v?usp=drive_link SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 1 milhão de pessoas em 22 diferentes países, passando por cerca de 180 cidades em mais de 1.250 apresentações e acumulando mais de 50 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital criado em 2020, já realizou mais de 50 espetáculos virtuais e streamings de apresentações que somam mais de 1 milhão de visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: as Atividades Educativas e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.
DIREÇÃO ARTÍSTICA | INÊS BOGÉA é bailarina, documentarista, escritora e professora (Royal Academy of Dance), graduada em filosofia (PUC-SP) e pedagogia (Faculdade Única-MG). É doutora em Artes (Unicamp) com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas: Desenvolvimento Humano de Gestores, pela FGV. Atualmente, é diretora artística e educacional da São Paulo Companhia de Dança e da São Paulo Escola de Dança, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da USP e na pós-graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança, da Universidade Regional de Blumenau, além de documentarista e escritora. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo entre 2001 e 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos, do programa Domingão do Faustão/TV Globo, de 2016 a 2021. Na área de arte-educação, foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004), consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2007-2008) e criadora do curso Dança para Educadores, do Sesc-SP (2019). É autora dos livros infantis: “O Livro da Dança”, “Contos do Balé” e “Outros Contos do Balé”. Organizadora dos livros “Oito ou Nove Ensaios sobre o Grupo Corpo”, “Passado-Futuro – Textos e fotos sobre a São Paulo Companhia de Dança”, entre outros. É autora de mais de 70 documentários sobre dança, entre eles “Renée Gumiel, A Vida na Pele”, “Maria Duschenes – o Espaço do Movimento” e da série Figuras da Dança, da SPCD. É autora dos textos do programa “Por Dentro da Dança” veiculados entre 2019 e 2021 na Rádio CBN e do podcast "Contos do Balé” com a SPCD, da série "Brincar e Dançar", em parceria com o Itaú Cultural (2019) e cocriadora/escritora da coluna Dança em Diálogo (2023-), da Revista Concerto. Recebeu diversos prêmios entre eles a Medalha Tarsila do Amaral (2022) – por suas contribuições à cultura e à economia criativa de São Paulo nos campos das artes e da produção cultural através da Associação Pró-Dança, a nomeação pela Critic’s Choice of Dance Europe, como uma das melhores diretoras da temporada 2018/2019 e o Chavaliére de L'orde des Arts et des Lettres (2024), pelo Ministério da Cultura Francês. ESCOLA MUNICIPAL DE ARTES DE TABOÃO DA SERRA A Escola Municipal de Artes é um dos equipamentos públicos de cultura, da Prefeitura Municipal de Taboão da Serra, mantido pela Secretaria de Cultura e Turismo, sob direção de Thiago Aprazy e coordenação de Daiane Camargo e Rodolfo Rodrigo. A Escola Municipal de Artes de Taboão da Serra, foi inaugurada em fevereiro de 2023 no Parque das Hortênsias no Jardim Monte Alegre, Rua Paulina Ortega, 536, a Unidade é uma importante conquista para o município que tem uma referência há mais de 15 anos na região metropolitana de São Paulo com o curso de Formação em Ballet Clássico. A Escola de Bailado que integra a Escola Municipal de Artes, obteve 4 alunos aprovados na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, participou de renomados festivais de dança como o Tanzolymp na Alemanha, além de ter formado bailarinos que hoje integram companhias como a São Paulo Companhia de Dança, Ballet Theatre of Florida, State Opera Ruse na Bulgária, Cairo Opera House no Egito. A escola conta com um corpo docente de 15 profissionais, aos quais ministram aulas de Dança de Salão, Jazz, Ballet, Dança Contemporânea, Danças Afro-Brasileiras, Bança Inclusiva e Danças Urbanas, para cerca de 1500 alunos entre crianças, jovens e adultos do município. CIA AL.DANÇA Cia AL.Dança, fundada a pouco mais de 4 anos pela coreógrafa e dançarina AnaLu Alves junto ao diretor e dançarino Renan Mathias, tem como missão difundir a dança de salão e assessorar novos talentos da dança. Hoje, com mais de 10 dançarinos e 30 trabalhos coreográficos, traz em sua história diversos prêmios importantes e feitos que marcaram a história da dança a dois, principalmente na modalidade samba rock. |
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