OSESP CONTRATA 23 MÚSICOS ESPANHÓIS PARA TURNÊ EUROPÉIA. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo informou em suas redes sociais que convidou 23 músicos espanhóis, sendo 18 deles da Orquestra Castela e León de Valladolid, para completar os naipes.
Lembro que o regente titular da OSESP, Thierry Fischer também é diretor da orquestra espanhola.
O que devem estar pensando os europeus ao saberem que a OSESP chega em suas terras com uma orquestra incompleta, tendo que contratar 23 músicos locais?
Qual a mensagem que a orquestra paulista transmite fazendo isso? Cabe a você leitor tirar suas conclusões. A minha conclusão é de decadência.
Se a ideia era mostrar a OSESP como uma grande orquestra mundial, que se apresenta mundo afora tocando música clássica da alto nível, o tiro saiu pela culatra.
Enquanto isso pipocam nas redes sociais fotos de músicos aproveitando o verão europeu.
Ali Hassan Ayache
Não vou criticar os músicos pois eles em um mercado escasso de oportunidades como o instrumental mundial, estão aproveitando a oportunidade que surgiu, mas venho notando, que a Brasilidade não reside mais em grandes orquestras profissionais do Brasil há muito tempo. Não por conta de músicos internacionais tocando aqui, já que , existem músicos do Brasil tocando fora do país, mas sim por conta de um sofisma que se criou na mente de muitos desde os anos 90 de que "o que é de fora é melhor".
ResponderExcluirHoje em dia se vc quiser apreciar uma orquestra nacional que dá oportunidade a músicos dos rincões do país terá que garimpar no underground do universo das orquestras que tocam por bolsa, ajuda do governo, fundações, escolas de música, universidades tanto de bacharelado quanto de licenciaturas em músicas e de terceiros ou iniciativas em forma de ONG.
Infelizmente não temos tantos músicos de bom nível, essa á e realidade, nenhuma ajuda dos governos não forma bons músicos, desperdício de talentos.
ExcluirVergonhosa atitude desse maestro. Está fazendo merchandsing com a orquestra e sobretudo comércio lá fora.
ResponderExcluirIsso não é decisão do maestro. É economia do diretor executivo.
ExcluirInacreditável, improviso a essa altura?? contratando montes de musicos de uma orquestra medíocre encima da hora... e favorecendo o Thierry...
ResponderExcluirEssa orquestra castelhana não é medíocre, é melhor que a OSESP. Isaac Carneiro Victal
ExcluirVergonha.
ResponderExcluirFoi feita uma parceria com a orquestra espanhola, que por sinal é bem menor em número de integrantes que a OSESP. Para o repertório apresentado nessa turnê o contingente de músicos é gigantesco. Mesmo grandes orquestras estrangeiras precisam de muitos músicos contratados para interpretar Amériques de Varèse. Nessa questão não há nada de anormal na postura adotada pela OSESP.
ResponderExcluirEstou chamando essa orquestra que está se apresentando agora pela Europa de OSESP PLUS, não deveriam anunciar como OSESP, 23 músicos extras é muita coisa! Isaac Carneiro Victal
ResponderExcluirQue belíssimo passeio na Europa às custas do dinheiro público!
ResponderExcluirÉ um país bárbaro. Sustenta tudo, passagens aéreas, hotéis, alimentação, e ainda, não leva os músicos suficientes dentre uma centena própria, e ainda contrata os de lá para cobrir as lacunas, com indicação do Thierry Fischer, titular do grupo e também diretor da orquestra espanhola.
Trecho Editado pelo Blog
Que gente mal informada e rancorosa.
ResponderExcluirNão há um centavo de dinheiro público nessa turnê. Todos os festivais e salas de concerto onde se apresentarão arcam com todos os custos.
E porque esse senhor pseudo-crítico não crítica a OSM que tem problemas infinitamente maiores?
Aceitem: a OSESP é o maior e mais bem sucedido projeto sinfônico que já existiu nesse país. O resto é dor de cotovelo de músicos - e críticos - de quinto escalão .
A fiscalização do público é necessária sim...A coisa está solta e por isso é que está acontecendo isso aí. Como o diabo gosta. Maestro completa seus músicos como bem entende e a bel prazer. Tudo entre amiguetes. VERG
ResponderExcluirPreguiça de assistir a OSESP, música chata e burocrática , já foram bem mais entusiasmados, pena ter que completar a orquestra com outra orquestra . Feio!
ResponderExcluirEntre trompetes e tambores, um chocolate se encaixa,
ResponderExcluirSe a sinfonia é alpina, o Alpino também se acha.
A orquestra se esmera, mas sem dúvida se complica,
Com cada nota uma avalanche, e o chocolate fica.
Se a obra é grandiosa e a música não acaba,
Na pausa, um Alpino pode ser a solução sábia.
Para que tanto esforço se o sabor é tão fino?
A OSESP é grandiosa
E o sabor é doce
No entanto para alguns deveria ser chamado no máximo
uns quatorze