CORISTAS DO THEATRO MUNICIPAL DE SP, NÃO PARTICIPEM DA REAVALIAÇÃO. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

 


   Tudo começou com o anúncio de uma "Audição para Músicos Coralistas :"Sopranos, Meio-Sopranos, Contraltos, Tenores, Barítonos e Baixos – para  formação de cadastro para possível aproveitamento em prestação de serviços gerados pela programação artística do TMSP." Publiquei a divulgação imaginando poder ajudar outros cantores a ter trabalho, mesmo que não receba nenhum material da assessoria de imprenda do teatro.

   Não imaginava que por trás dessa audição existia uma tremenda sacanagem, a intenção de dispensar parte ou todo o Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo. A Organização Social Sustenidos inventou uma reavaliação para todos os integrantes do coro para provas que serão realizadas nos dias 23 e 26 de Fevereiro. O julgamento será feito por 5 profissionais externos e quem não atingir a nota 7,5 será considerado inapto e dispensado. 

   Tudo muito nebuloso, ninguém sabe quem formará a banca examinadora ou como serão os critérios de avaliação. Sinto um cheiro forte de dispensas e a extinção do Coral Lírico Municipal. Imagino que  quando necessário se contratarão coristas para determinados trabalhos e tchau! Sem nenhum vínculo com o teatro.

  Todas as organizações sociais que administraram o teatro se envolveram em problemas, as contas nunca são aprovadas e em diversas ocasiões casos de corrupção foram investigados pela polícia. Modelo que considero falido para gerir o TMSP.

Aconselho aos coristas que não compareçam a essa "audição". Assim ninguém é avaliado ou a Sustenidos vai ter a coragem de dispensar todo mundo.

Essa notícia conseguiu unir uma classe que nunca foi unida. As redes sociais estão fervilhando. Fiquei surpreso ao ver o comentário do spala da Osesp, Emmanuele Baldini, defendendo os coristas e pedindo para a Sustenidos voltar atrás. Lembro que ele mesmo é contratado da Sustenidos como regente titular na Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Boa Baldini! Ganhou meu respeito. 

    O que não me surpreende é a Revista Concerto, como sempre fez uma matéria que noticia e não critica nada. Como sempre em cima do muro. Diz na matéria que " Questionados, o coro e cantores não quiseram se pronunciar." Não é isso que vejo, nas redes sociais muitos cantores estão se manifestando.

Ali Hassan Ayache 

Comentários

  1. Assino embaixo
    .Diana Victoria Aljadeff

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  2. Municipal, instituição corrupta, cabide de empregos, roubalheira generalizada. Maestro perdido na egolatria e vaidade. Programação vergonhosa, se distanciando da musica erudita .

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    1. um absurdo o Teatro e o Conservatório estarem nas mãos da empresa Sustenidos, façamos uma campanha para essa empresa não administrar mais nada em nenhum lugar do pais.

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  3. "Quem" foi o responsável por esta brilhante idéia idiota?
    Essa pessoa sim, deveria ser auditada.

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  4. Vamos com calma e entender! Temos novos músicos que tb precisam de oportunidade!

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    1. Oportunidade? Só se for de ser explorado. Se quer oportunidade deveria lutar para não acabar com as vagas que tem o corpo estável. Se não tiver mais vagas , não haverá oportunidades e sim exploração. O que querem fazer é acabar com os empregos. Contratar sem vínculo é sem direitos. Isso é oportunidade?

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  5. Novos músicos? Que precisam de oportunidades? Têm que ralar muito pra cantar no coro mais importante da cidade.
    Ter excelência!
    Ter experiência!
    Fiz um curso de piano online. Quero tocar na OSESP. Preciso de oportunidade.
    Kkkkkkkkkkkk

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  6. Sustenidos como sempre, não bastasse desgraçar o projeto Guri, como pode essa direção existir ainda administrando entidades do Estado?
    Trabalhei com essa gente por anos e sem bem o que são. Perseguições, injustiças de todo tipo. Graças a Deus o Projeto Guri está nas mãos do Santa Marcelina hoje em dia, apesar do Santa Marcelina ainda manter tentáculos malditos oriundos da citada instituição. Santa Marcelina um alerta: troque imediatamente esses tentáculos malditos oriundos da Sustenidos, principalmente gerentes regionais.

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