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Mostrando postagens de setembro, 2017

OSESP ANUNCIA TEMPORADA 2018 COM AS NOVE SINFONIAS DE BEETHOVEN.

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Viva Villa! 20 FEV terça 19h30 OSESP e CORO DA OSESP ISAAC KARABTCHEVSKY regente HEITOR VILLA-LOBOS Uirapuru Sinfonia nº 7: 2º Movimento (Lento) Choros nº 10 - Rasga o Coração 21 FEV quarta 19h30 Fabio Zanon violão Quarteto Osesp Alunos da Academia da Osesp Rogério Zaghi celesta HEITOR VILLA-LOBOS Cinco Prelúdios para Violão Quarteto de Cordas nº 11 Sexteto Místico 22 FEV quinta 19h30 OSESP ISAAC KARABTCHEVSKY regente HEITOR VILLA-LOBOS Sinfonia nº 1: 1º Movimento (Allegro assai moderato) Sinfonia nº 4: 3º Movimento (Andante) Sinfonia nº 6 23 FEV sexta 19h30 Lucas Thomazinho piano HEITOR VILLA-LOBOS Rudepoema Suíte Floral JOHANN SEBASTIAN BACH Prelúdio e Fuga nº 8, BWV 853 CORO DA OSESP VALENTINA PELEGGI regente JOHANN SEBASTIAN BACH Prelúdio e Fuga nº 8, BWV 853 (transcrição de Villa-Lobos [1938]) HEITOR VILLA-LOBOS Bachianas Brasileiras nº 9 (arranjo para vozes) 24 FEV sábado 11h00 Marcelo Bratke piano Coro Infantil da Osesp T...

"TOSCA" REVELA ILUMINISMO E OS ATUAIS RECURSOS DAS VOZES NACIONAIS NO MUNICIPAL DO RJ. CRÍTICA DE MARCO ANTÔNIO SETA NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

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 O iluminismo com base nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade contra o absolutismo monárquico, o poder da Igreja defendendo a liberdade econômica, o antropocentrismo e o predomínio da burguesia e seus ideais. Estas encontram-se com a realidade desta ópera mestra de Giacomo Puccini (1858-1924) a "Tosca"; obra das mais queridas do público do lírico, já a partir de sua estreia a 04/01/1900,no Teatro Costanzi de Roma. Na mestria de Puccini encontram-se já uma orquestração adiantada e privilegiada com harmonias e dissonâncias precipitadas para os ouvidos da época, identificadas em vários trechos desta bela obra com libreto de Illica-Giacosa e Victor Sardou.     Os atuais e esparsos recursos do Governo do Estado e Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, resultaram no pleiteio de patrocínio conseguido da PETROBRÁS, para a realização do presente espetáculo  conferido por nós na récita de 27 de setembro às 20h00.     A ausência do cenário ...

COM ENTRADA GRATUITA, ÓPERA "A FLAUTA MÁGICA" É APRESENTADA NO THEATRO DE PAULÍNIA.

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Com entrada gratuita, ópera "A Flauta Mágica" é apresentada no Theatro de Paulínia de 28 de setembro a 1º de outubro A ópera "A Flauta Mágica", do genial W. A. Mozart (1756-1791), que tem atravessado séculos com o mesmo encantamento, será apresentada no Theatro Municipal de Paulínia de 28 de setembro a 1º de outubro, de quinta-feira a sábado, às 20h, e no domingo, às 18h. Sob a batuta da regente Cinthia Alireti, participações da Orquestra Sinfônica da Unicamp, da Ópera Estúdio Unicamp, do Coral Unicamp Zíper na Boca e do Coro Contemporâneo de Campinas. A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes dos espetáculos. Além da importância artística para a universidade, com “A Flauta Mágica”, o Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (Ciddic) inicia um projeto que pretende tornar suas produções mais acessíveis ao público com deficiência. Todas as récitas contam com recursos de acessibilidade, como legenda em port...

TOSCA: COM ORIGINALIDADE FUNCIONAL. CRÍTICA DE WAGNER CORRÊA DE ARAÚJO NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

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FOTOS/JÚLIA RÓNAI Na história da ópera, a quinta criação de Giacomo Puccini –  Tosca  -  tem um caráter emblemático. Se sofreu críticas por uma certa indefinição estilística, no entremeio entre o  verismo  italiano  e uma tímida tentativa de avanço na estética wagneriana, por outro lado está ligada a fatos curiosos em torno de sua concepção. Em primeiro lugar sua origem teatral. Do então popular dramaturgo francês  Victorien Sardou  que, ao lado de outra peça sua -  Fedora ,  foram marcos na carreira da atriz  Sarah Bernhardt  . Tendo ambas inspirado, ainda, os libretos de óperas com titularidade similar , a de Puccini e a de Umberto Giordano, esta última de 1898. Na especificidade da  Tosca,  sua nuance de forte aporte teatral, tornou-a extremamente exigente no que se refere à sua representação de ópera como drama. O que, muitas vezes, é deixado de lado com a priorização apenas melódica. Por is...

NABUCCO COM VOZES MUITO DISTANTES DE VERDI NO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. CRÍTICA DE MARCO ANTÔNIO SETA COM EXCLUSIVIDADE PARA O BLOG DE ÓPERA & BALLET.

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   Foram precisos 48 anos para Nabucco, de Giuseppe Verdi (1813-1901) voltar à cena no Theatro Municipal de São Paulo em 22/9/2017; a última foi em 1969 em nosso Municipal. Na ocasião, vieram do Teatro San Carlo di Napoli os solistas da época e que figuravam nos carteloni da Europa e EUA. Cantaram-na Giangiacomo Guelfi, Luisa Maragliano, Carlo Cava, Pier Miranda Ferraro, Delia Lago, Mario Rinaudo, Franco Ricciardi e Marisa Zott, sob a batuta de Oliviero de Fabritis e direção cênica de Carlo Maestrini (12 e 14 de setembro de 1969).       Brilharam nos maiores teatros espalhados pelo mundo afora Tito Gobbi, Giangiacomo Guelfi, Piero Cappuccilli, Leo Nucci, Renato Bruson, Juan Pons, Jonathan Summers, Fernando Teixeira (Brasil); com Adelaida Negri, Elena Souliotis, Elizabeth Connell, Ghena Dimitrova, Susan Neves, Maria Guleghina, Maria Abajan e a brasileira Áurea Gomes, que abraçou Abigaile como nenhuma outra cantora patrícia nestas últimas quatro década...

"NABUCCADA" NO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. CRÍTICA DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

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     Nabucco é o primeiro sucesso de público do compositor Giuseppe Verdi, sua força reside nas passagens corais. A sorte estava ao seu lado, a associação da opressão dos hebreus com o norte da Itália dominado pelo império Austro-Húngaro garantiu popularidade à obra. O coro dos Escravos Hebreus " Va, pensiero, sull'ali dorate"   virou símbolo do nacionalismo italiano. O libreto é cheio de tramas e reviravoltas, a música de Verdi não está a altura de óperas posteriores, o momento histórico italiano e a soberbas passagens do coro garantiram popularidade à obra.   Após longo e tenebroso inverno o Theatro Municipal de São Paulo apresentou sua primeira ópera com montagem completa. Recursos escassos são a tônica da administração pública nesse ano, na Praça Ramos de Azevedo não é diferente. A direção reaproveitou materiais de produções antigas para reciclar e fazer  Nabucco  com o mínimo de gastos.    O público que quase lotou o Municipal n...

A "CURA GAY", CERTAMENTE DISPENSADA POR DOIS GRANDES COMPOSITORES. ARTIGO DE OSVALDO COLARUSSO NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

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Se muitos compositores foram atormentados pela sua (homo) sexualidade, como Tchaikovsky e Szymanovsky, ou que a sublimavam e a camuflavam como Manuel de Falla e Ravel, duas histórias de romance entre homens músicos foram duradouras e deixaram um legado artístico excepcional. Num momento em que se volta à questão de tratar a homossexualidade como doença é um bálsamo sabermos e lembrarmos de dois compositores gays que nunca teriam tido necessidade de se sentar num divã de um analista buscando uma suposta “cura”, pois foram absolutamente tranquilos com suas vidas afetivas. Para aqueles que pensam que relações gays são sinônimo de tragédia, duas histórias sem tragédias.      Peter Pears e Benjamin Britten  O mais importante compositor inglês do século XX. Benjamin Britten (1913-1976) conheceu o tenor Peter Pears (1910-1986) em 1937. Por 39 anos sua estreita convivência e seu relacionamento amoroso resultou em dezenas de óperas compostas por Britten tendo em...